Professor Vladmir Silveira

Author name: Professor Vladmir Oliveira da Silveira

Unesc lidera criação de disciplina em rede com Programas de todo o país
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Unesc lidera criação de disciplina em rede com Programas de todo o país

Pesquisadores de 15 Programas de Pós-graduação em Direito (PPGD) de todo o país (UNIJUÍ, UNIRITTER, FURG, UNESC, UFMS, PUC-CAMPINAS, UNIRIO, UFRJ, UNIT, UNICAP, CESUPA, UFPA, UFOP, FURB e UCS) estão engajados em um mesmo propósito: compartilhar uma disciplina envolvendo professores e alunos interessados na temática de Direitos Humanos e Sociedade. A iniciativa, inédita, foi oficializada na tarde dessa    quarta-feira (22/11) em encontro virtual que reuniu estudantes, professores e coordenadores dos Programas, além de lideranças das Universidades envolvidas. A ação é liderada pela Rede Brasileira de Pesquisa Jurídica em Direitos Humanos e tem comando do coordenador do PPGD Unesc, Reginaldo de Souza Vieira. Conforme o professor, os alunos matriculados em todas as cada instituições de Ensino Superior (IES) irão cursar a disciplina juntos e produzirão pesquisas também de forma coletiva. “A Rede Brasileira de Pesquisa Jurídica em Direitos Humanos conseguiu uma capilaridade muito importante e dá um passo significativo neste dia. Não é fácil reunir tantos pesquisadores e Programas em uma mesma proposta, mas é possível graças ao esforço coletivo em nome da Pesquisa em torno desta temática”, destaca, definindo a iniciativa como “desafiadora, única e inovadora”. A ideia de reunir o conhecimento de todos estes Programas de Pós-graduação em Direito com foco nos Direitos Humanos, de acordo com Reginaldo, surgiu em 2019, no Seminário de Meio Termo, realizado em Brasília.. “Desde lá essa iniciativa vem sendo pensada e lapidada para agregar a todos. Para nós, do PPGD Unesc, é uma grande honra estar à frente da proposta e ver esses resultados já sendo alcançados”, acrescentou. A pró-reitora de Pesquisa, Pós-graduação, Inovação e Extensão da Unesc, Gisele Coelho Lopes, fez questão de representar a gestão universitária no evento e enaltecer a importância de iniciativas como esta do ponto de vista da construção de conhecimento. “Nós enxergamos o campo da pesquisa em Direitos Humanos como algo que precisa se fortalecer diante do cenário mundial e ter esse esforço coletivo em nome de uma Rede, de um aprendizado colaborativo é algo que nos traz muito significado”, analisou. Conforme Gisele, unir pessoas diferentes, de instituições diversas e pensamentos sempre múltiplos, é desafiador e só pode ser feito por meio de alguém que possua a capacidade de agregar. “Essa pessoa é o professor Reginaldo, para quem foram destinados muitos agradecimentos nesta tarde, e alguém por quem mantemos também profundo respeito e gratidão. Com este trabalho ele continua fazendo história na Pesquisa e na Pós-graduação não só na nossa Universidade, mas no Brasil”, ressaltou. Para a presidente do Conselho Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Direito (Conpedi), Professora Samyra Naspolini, foi um prazer participar da ação que aborda essa temática. “O tema da disciplina é muito relevante e atual. O que a gente percebe é que essa nova era digital que adentra a nossa vida traz violações de direitos humanos e encontra a nossa casa desarrumada, ou seja, um país que ainda não superou questões básicas neste sentido. Parabéns pela escolha da disciplina e pela execução da rede até esse ponto. Já vimos muitos grupos se formarem e não conseguirem chegar a esse grau de implantação. Esse é um dos principais objetivos de uma rede se materializando”, frisou, acrescentando o desejo de “muitas pesquisas interessantes com resultados efetivos para que tenhamos uma consolidação cada vez maior dos direitos humanos do país”. Uma das atribuições da Rede, para a Flaviane Barros, Coordenadora da área de Direito na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), é de desmistificar a maior valorização da mobilidade acadêmica internacional em detrimento à nacional, tendo em visto que o Brasil é um país continental e que há muito a ser construído entre pesquisadores dentro do território brasileiro. “Fico muito feliz em ver que aquilo que a área pensa e defende já existe de forma concreta. Enalteço também a produção em coautoria entre professores de diferentes instituições como algo de extrema importância e que promete ser um grande diferencial. É esse tipo de resultado que a área espera poder avaliar com toda a qualidade que merece na próxima quadrienal”, apontou. Participaram ainda a professora Sheila Stolz, do PPGD da Universidade Federal do Rio Grande (Furg); Grasielle Borges Vieira de Carvalho, da Universidade Tiradentes; Breno Baia. do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal do Pará; Sandra Martini do PPGD da Uniritter/RS; Érica Babini do PPGD da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), Lucas Laurentis do PPGD da PUC-Campinas e diversos docentes da disciplina. Os coordenadores dos programas  membros da rede presentes destacaram a  importância desta disciplina e demais atividades da Rede para o fortalecimento da pesquisa  jurídica em direitos humanos. As orientações sobre as temáticas a serem abordadas ao longo da disciplina foram repassadas aos alunos logo após o ato oficial com falas dos representantes das instituições presentes. A expectativa é de que já em 2024, no primeiro e no segundo semestre, sejam realizadas disciplinas nos idiomas Espanhol e Inglês, respectivamente, ampliando ainda mais a experiência aos estudantes e com a participação de docentes e discentes de instituições internacionais da Rede Latino-americana de Pesquisa Jurídica em Direitos Humanos, fundada em setembro de 2023 na Unesc. Fonte: Unesc  

XIII Congresso Estadual do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul
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XIII Congresso Estadual do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul

Congresso Estadual do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, a ser realizada em 30/11, no Palácio Popular da Cultura com a palestra do Professor Rogério Sanches Cunha Haverá expedição de Certificado de participação pela Escola Superior do Ministério Público e o sorteio de livros. Façam a sua inscrição no link abaixo e garanta seu lugar! Vagas limitadas!

Em parceria com o CNPq, Iniciativa Amazônia+10 lança a Chamada Expedições Científicas
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Em parceria com o CNPq, Iniciativa Amazônia+10 lança a Chamada Expedições Científicas

O edital vai disponibilizar quase R$ 60 milhões para financiar pesquisas na região amazônica. O prazo para submissão de propostas é abril de 2024  Nesta quinta-feira (16/11), a Iniciativa Amazônia+10 e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançaram oficialmente a Chamada Expedições Científicas, que vai disponibilizar R$ 59,2 milhões para financiar pesquisas voltadas para expansão do conhecimento científico da sociobiodiversidade sobre áreas pouco conhecidas da maior floresta tropical do mundo. O prazo para submissão de proposta é 29 de abril de 2024, como detalha o texto oficial da chamada. A Iniciativa Amazônia+10 é liderada pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo a Pesquisas (Confap) e pelo Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência Tecnologia e Inovação (Consecti), e conta também com a parceria do CNPq. “O Programa Iniciativa Amazônia+10 visa viabilizar recursos para projetos científicos na região, articulando grupos de pesquisa que combinam pesquisadores locais com de outros Estados. O CNPq orgulha-se em participar desta iniciativa que certamente trará grandes benefícios científicos e tecnológicos para a região”, disse Ricardo Galvão, presidente do CNPq, que ressaltou que a preservação da Floresta Amazônica e o desenvolvimento de sua economia de uma forma sustentável, não predatória, depende fortemente do conhecimento científico local. Para Odir Dellagostin, presidente do CONFAP, a Amazônia não interessa apenas aos Estados da região. “Ela diz respeito a todo país e ao mundo. Pesquisadores de outras partes do Brasil também têm interesse em contribuir com os desafios da região e, por isso, a possibilidade de alocação de recursos por parte de outras fundações estaduais de amparo à pesquisa é muito bem-vinda. Isso fortalece a Iniciativa Amazônia+10 e estamos muito contentes que, no momento, nós temos 25 das 27 FAPs envolvidas no programa.” Neste edital, 19 Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa aderiram à chamada, sendo elas dos nove Estados da Amazônia Legal (Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso), além das FAPs do Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Goiás, Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Paraná, São Paulo e Distrito Federal. Outras agências nacionais e internacionais ainda podem se somar à Chamada de Expedições Científicas até o dia 31 de dezembro de 2023. “Nós demos um passo importante com essa iniciativa. Muitas vezes, a Amazônia recebia pesquisadores de outros Estados, de outros países e, muitas vezes, os próprios pesquisadores da região não participavam dos projetos – ou atuavam apenas como coadjuvantes. E houve um avanço nesse sentido com o primeiro edital lançado pela Iniciativa Amazônia+10, em 2022, e agora neste. Isso significa um trabalho de parceria, de pesquisa colaborativa, que leva em consideração o que os amazônidas pensam e o que têm”, explicou Márcia Perales, diretora-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM). Para ela, os resultados que podem ser alcançados com a nova chamada são muito grandes. “As expedições podem trazer materiais super importantes em relação à sociobiodiversidade regional. E isso faz com que nossos conhecimentos sejam ampliados e muitos deles servirão de base para novas pesquisas ou para contribuição na solução de problemas que nós identificamos no nosso dia a dia. É de uma riqueza e de ousadia imensa o lançamento deste edital pelo CONFAP, pelo Consecti e pelo CNPq.” O edital Os projetos submetidos à avaliação devem contar com pesquisadores responsáveis de pelo menos dois dos 19 estados cujas FAPs aderiram a essa chamada, sendo que um deles deve obrigatoriamente estar vinculado a instituições com sede nos Estados da Amazônia Legal. O edital também prevê ainda a inclusão na equipe de pesquisa de pelo menos um integrante PIQCT (Povos indígenas, Quilombolas e Comunidades Tradicionais), detentor do conhecimento tradicional relacionado ao território que será estudado. As propostas devem ser voltadas para expedições científicas multidisciplinares na região da Amazônia por um período de até 36 meses e o valor mínimo de cada projeto contemplado será de R$ 400 mil – não havendo limite máximo (Saiba mais detalhes no texto completo da chamada). Será disponibilizado um roteiro que explica o passo a passo para submissão da proposta na Plataforma Carlos Chagas, do CNPq. Dos R$ 59.250.000 previstos nesta chamada, R$ 30 milhões serão alocados pelo CNPq exclusivamente para pesquisadores com vínculo formal com alguma instituição localizada em um dos Estados da Amazônia Legal. “Desta vez estamos buscando uma participação maior na Iniciativa Amazônia+10. Temos construído essa chamada junto com as FAPs, Confap e Consecti. E com ela queremos manifestar a sensibilidade do CNPq para essa agenda tão importante que hoje inclui a questão amazônica”, disse Dalila Andrade Oliveira, da Diretoria de Cooperação Institucional, Internacional e Inovação (DCOI), do CNPq. Embora a Amazônia seja uma das maiores e mais intactas florestas do mundo, ela é também uma das menos conhecidas em termos biológicos. Seu tamanho imenso, sua diversidade e seus acessos limitados fazem com que a tarefa de documentar sua biodiversidade seja extremamente desafiadora. O edital tenta justamente preencher duas lacunas, uma geográfica e outra taxonômica, como explicou Carlos Américo Pacheco, Diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). “Nós sabemos que as as áreas que têm forte conhecimento sobre biodiversidade da Amazônia são as de mais fácil acesso, em geral nas rotas dos rios. Mas 40% do território amazônico tem um grande desconhecimento sobre qual é a biodiversidade existente lá.” É o que mostra o artigo publicado em julho de 2023 na Current Biology, pelo projeto Synergize, que aponta que grande parte das áreas da Amazônia estão sendo negligenciadaspor pesquisas em ecologia. (leia mais em: agencia.fapesp.br/41942). “A outra lacuna é sobre a taxonomia da região”, completou Carlos Américo Pacheco. “Alguns tipos de espécie têm uma uma cobertura muito pequena no que diz respeito ao conhecimento da biodiversidade – os casos mais graves são fungos e bactérias. Em relação às bactérias, por exemplo, as implicações são grandes não apenas sobre o uso econômico delas, mas sobretudo quando se fala em saúde pública.” A intenção é que a chamada ajude a superar esses gaps. O edital também

Cronograma do X Congresso Nacional da FEPODI
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Cronograma do X Congresso Nacional da FEPODI

A Federação Nacional de Pós-Graduandos em Direito (FEPODI) tornou público o cronograma do seu X Congresso Nacional e, no ato, divulgou, também, os links de acesso para acompanhar os dois Grupos de Trabalhos (GT’s) virtuais. As palestras de abertura do evento ocorrerão no dia 08/08/2023, no período matutino. O credenciamento estará disponível a partir das 07h30 (horário de MS), no Teatro Glauce Rocha. CONFIRA AQUI: CRONOGRAMA COMPLETO Nos dias 08 e 09/08 haverá atividades nos três períodos, todas com temas importantes e correlacionados à pesquisa no Brasil. Aos expositores de resumos expandidos, registram-se algumas informações importantes: 1. Os GT’s estão distribuídos nos dias 07, 08 e 09 de agosto do corrente ano, e ocorrerão a partir das 14:00. Os GT’s on-line ocorrerão no dia 07 e acompanharão o horário de São Paulo. Já os GT’s presenciais serão realizados nos dias 08 e 09, no horário de Mato Grosso do Sul. 07/08/2023 – Direito, globalização e transformações na ordem social e econômica (on-line) I. 07/08/2023 – Direito, globalização e transformações na ordem social e econômica (on-line) II. 08/08/2023 – Direitos fundamentais e justiça I (presencial) 08/08/2023 – Direitos fundamentais e justiça II (presencial) 08/08/2023 – Direitos fundamentais e justiça III (presencial) 08/08/2023 – Direito ambiental e sustentabilidade (presencial) 08/08/2023 – Direito internacional dos Direitos Humanos (presencial) 09/08/2023 – Direito e grupos vulneráveis I (presencial) 09/08/2023 – Direito e grupos vulneráveis II (presencial) CONFIRA AQUI: RELAÇÃO DE GTs / HORÁRIOS / ORDEM DE APRESENTAÇÃO 2. O tempo de apresentação será de até 07 (sete minutos). 3. A publicação do trabalho nos anais do evento fica condicionada à inscrição de todos os autores no evento. Em contrapartida, não é necessário que todos estejam presentes no momento da apresentação. Somente aqueles que apresentarem trabalhos receberão a declaração de apresentação. 4. Para os GT’s on-line, é importante que tenham uma boa conexão de internet para o adequado desenvolvimento da apresentação. Lembrem-se, também, de realizar um prévio teste no microfone, câmera e áudio do aparelho a ser utilizado. 09/08/2023 – Acesso à justiça (presencial) 09/08/2023 – Direito e políticas públicas (presencial).   Fonte: FEPODI

Congresso Internacional de Direito, Políticas Públicas, Tecnologia e Internet - Inscrições prorrogadas
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Congresso Internacional de Direito, Políticas Públicas, Tecnologia e Internet – Inscrições prorrogadas

Não perca a oportunidade de compartilhar suas pesquisas e inovações no maior evento de tecnologia do ano! Devido ao grande interesse da comunidade acadêmica, o prazo de submissão de trabalhos foi prorrogado até o dia 06 de agosto de 2023. Essa é a sua chance de apresentar suas ideias e contribuições para um público especializado. Temas Aceitos: Acesso À Justiça, Inteligência Artificial E Tecnologias Do Processo Judicial; Os Direitos Humanos Na Era Tecnológica e Direito de Família; Tecnologias Disruptivas, Direito E Proteção De Dados; Relações De Trabalho E Tecnologia; Administração Pública, Meio Ambiente E Tecnologia; Formas De Solução De Conflitos E Direito Preventivo; Direito Penal E Cibercrimes; Responsabilidade Civil E Tecnologia; On-Line – Direito, Políticas Públicas, Tecnologia e Internet (A). Submeta seu trabalho através do link de submissões disponível abaixo. Aproveite essa oportunidade para mostrar suas pesquisas para uma audiência altamente qualificada. Clique aqui para acessar as submissões Clique aqui para acessar o edital completo

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Ao lançar primeira Constituição em língua indígena, presidente do STF e do CNJ destaca momento histórico para o Brasil

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Rosa Weber, lançou nesta quarta-feira (19) a primeira Constituição brasileira traduzida para a língua indígena – o Nheengatu. A cerimônia foi realizada na maloca da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), no município de São Gabriel da Cachoeira (AM). “Levamos 523 anos para chegar a este momento, que considero histórico”, afirmou durante a solenidade. A ministra afirmou que não falaria como Rosa Weber, mas como Raminah Kanamari, nome indígena com o qual foi batizada no Vale do Javari (AM). E assim, destacou que a partir da Constituição Cidadã, os indígenas passaram a ter seus direitos reconhecidos e não serem mais “meros indivíduos tutelados”. Ela acrescentou que a tradução “é um gesto de valorização e respeito à cultura e à língua indígena”. A Constituição em Nheengatu foi feita por um grupo de 15 indígenas bilíngues da região do Alto Rio Negro e Médio Tapajós, em promoção ao marco da Década Internacional das Línguas Indígenas (2022-2032) das Nações Unidas. A tradutora Dadá Baniwa disse que foi um trabalho “árduo e desafiador, mas também de muita alegria”. Inclusão e resgate A ministra do STF Cármen Lúcia também participou da cerimônia. A presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), Nélia Caminha disse que a tradução é um passo significativo na promoção da inclusão e da igualdade, “para que nenhum grupo social seja deixado de lado”.  A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, enalteceu o trabalho feito pelos tradutores em tempo recorde de três semanas, considerando o resultado um “gesto de respeito às tradições indígenas”. Já a presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joenia Wapichana, observou que agora o indígena poderá “conhecer seus direitos em sua própria língua” e que o desafio é incluir as outras línguas indígenas em iniciativas como essa. Também acompanharam o lançamento da Constituição traduzida os professores especialistas na temática indígena José Ribamar Bessa Freire, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Marco Lucchesi, presidente da Biblioteca Nacional e integrante da Academia Brasileira de Letras. Bessa Freire disse que hoje o Supremo Tribunal retoma essa proposta de resgatar o valor das línguas indígenas, representadas pelo o Nheengatu, o tupi guarani moderno. E foi nesse idioma que presidente da Biblioteca Nacional iniciou seu discurso, convocando todos aqueles a usarem sua voz em prol “da terra, da cultura e da justiça social”. Identidade de um povo Ao citar dados do IBGE, a presidente do STF salientou que os cerca de 305 povos indígenas brasileiros são responsáveis pela preservação de 274 línguas. “A língua é muito mais do que um sistema de comunicação. Ela é um componente central da cultura e da identidade de um povo”, afirmou. É a base de valores transmitidos de geração em geração de um povo, “que expressa a visão de mundo, a criatividade e o vínculo coletivo entre uma comunidade”. Rosa Weber destacou em seu discurso que foi com muita luta, sabedoria e resiliência que as línguas indígenas brasileiras conseguiram sobreviver. Assim, afirma que traduzir a Constituição para um idioma indígena é “um símbolo do nosso compromisso de garantir que todos os povos indígenas tenham acesso à justiça e conhecimento das leis que regem nosso país”, para que possam fortalecer participação na vida política, social, econômica e jurídica. Língua Geral Amazônica Observou que reconhecer que o Nheengatu seja utilizado oficialmente na leitura e interpretação da Constituição “é um passo em direção ao fortalecimento e à preservação de todas as demais línguas indígenas”. Também chamada de Língua Geral Amazônica, o Nheengatu é a única língua descendente do Tupi antigo viva ainda hoje e que permite a comunicação entre comunidades de distintos povos espalhados em toda a região amazônica. Rosa Weber finalizou seu discurso desejando que seja possível consagrar o que a Constituição brasileira almeja: “construir juntos um Brasil verdadeiramente inclusivo, onde todas as vozes e línguas sejam ouvidas, onde todas as culturas sejam valorizadas e respeitadas, onde todos reconheçam o indispensável papel dos povos indígenas para a preservação do equilíbrio ambiental do planeta e, assim, da vida e do futuro de todos nós”. Conversa com tradutores e consultores Antes do lançamento, as ministras Rosa Weber e Cármen Lúcia se reuniram com as 12 lideranças indígenas que fizeram a tradução e os 3 consultores da obra. A presidente do STF e do CNJ destacou que a intenção da tradução foi dar conhecimento aos povos originários sobre seus direitos. “Somente assim vamos fortalecer nossa unidade e compreender que somos todos Brasil”. Já a ministra Cármen Lúcia ressaltou que a tradução representa um “passo adiante” na história brasileira. “Espero que seja ensinada a Constituição em cada uma das línguas, que não fique em uma prateleira. Não se reivindica direito que não se conhece. Nosso objetivo é sermos uma sociedade livre, justa, solidária. A Constituição é de todos os brasileiros”. Protagonistas Na abertura da conversa, o desembargador Luís Geraldo Lanfredi, juiz auxiliar da Presidência do CNJ e que coordenou o projeto, destacou que os tradutores e consultores foram os protagonistas da tradução. “Trata-se de uma tradução inédita, a primeira do país e o passo inicial de muitas realizações como esta que irão acontecer.” O indígena Edson Baré, que participou da tradução, destacou que a Constituição traduzida mostra que o STF e o Judiciário ouviram os gritos dos povos indígenas. “Vocês vieram comprovar: o Rio Negro está aqui, estamos vivos, hoje não lutamos com flecha, mas lutamos com dignidade pelo nosso território.” Lucas Marubo, do povo Marubo, destacou que a tradução em Nheengatu abre precedente para que outros povos tenham os direitos traduzidos em suas línguas. “Momento histórico para os povos indígenas.” O tradutor George Borari também ressaltou que o trabalho garante a dignidade dos povos originários. Do povo Kanamari, Inory Kanamari também foi uma das tradutoras. Destacou que foi a primeira indígena de sua etnia na advocacia. “Estamos num país com diversidade imensa e não escuto nossas línguas nos espaços . A gente precisa fazer parte. Antes de sermos indígenas, somos

Congresso de Direitos Humanos abre inscrições para artigos e pôsteres
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Congresso de Direitos Humanos abre inscrições para artigos e pôsteres

O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e o Observatório de direitos humanos, desenvolvimento sustentável e acesso à justiça torna pública a abertura do prazo para inscrição e submissão de trabalhos ao seu Congresso de Direitos Humanos, cujo tema central do evento será “Acesso à Justiça como garantia dos Direitos Humanos e Fundamentais”. O Congresso será realizado de forma semipresencial em Campo Grande-MS, entre os dias 18 e 20 de outubro de 2023, em parceria e apoio da Rede brasileira de pesquisa jurídica em direitos humanos (RBPJDH), do Instituto de Desenvolvimento Humano Global (IDHG), e do Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito (CONPEDI). A partir de 18 de julho, poderão ser submetidos artigos, pôsteres, monografias e dissertações seguindo as regras previstas em edital. O prazo de submissão se encerra em 31/08/2023, às 23:59 (horário de Mato Grosso do Sul). As inscrições, submissões de trabalhos e os pagamentos serão efetuados por meio da plataforma on-line do CONPEDI. Em data posterior, serão divulgadas as informações relacionadas ao cronograma do evento. O edital e outras informações podem ser consultados abaixo: Edital de submissão de artigos Edital de submissão de pôsteres

XX Congresso Internacional de Direitos Humanos
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XX Congresso Internacional de Direitos Humanos

Convidamos a todos/as para participarem, inscrevendo seus trabalhos/resumos, no XX Congresso Internacional de Direitos Humanos (XX CIDH/2023), que realizar-se-á entre os dias 24 a 27 de outubro de 2023, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) – Campo Grande – MS/BRASIL. O Congresso será realizado no horário de Mato Grosso do Sul (1 hora a menos de Brasília/DF). Objetivo geral Incentivar a reflexão acadêmica para ações diretamente ligadas aos Direitos Humanos e Educação em Direitos Humanos, instigando a busca pela defesa e proteção da Democracia no Brasil e no mundo e contribuir para fortalecer a sustentabilidade social, ambiental e econômica que atenda às necessidades das gerações presentes e futuras na sociedade brasileira. Objetivos específicos: Estimular reflexões, apresentações e pesquisas que busquem a troca de experiências na temática dos Direitos Humanos e Educação em Direitos Humanos; Proporcionar a apresentação acadêmica das práticas dos Direitos Humanos e Educação em Direitos Humanos nas diversas regiões do país; Abrir espaço para que estudantes das IES do Estado e de outras regiões do Brasil e de fora do país participem dos debates e apresentem trabalhos acerca dos Direitos Humanos e Educação em Direitos Humanos; Contribuir academicamente para a construção de uma cultura dos Direitos Humanos e Educação em Direitos Humanos; Publicar os anais do evento. Grupos Temáticos: Direitos Humanos e Igualdade de Gênero; Direitos Humanos, Autonomia dos Povos Tradicionais e Originários; Direitos Humanos e Políticas Públicas; Educação em Direitos Humanos e Inclusão; Direitos Fundamentais, Democracia e Desenvolvimento Sustentável; Direitos Humanos, Estado, Fronteiras e Migrações; Direitos Humanos, Trabalho, Seguridade e Justiça Social; Direitos Humanos, Direito Penal e Criminologia; Direitos Humanos, Desenvolvimento Local e Sustentabilidade; Direitos Humanos, Vulnerabilidades, Interseccionalidades e Discriminação; Direitos Humanos, DESCA e a Agenda 2030; Direitos Humanos, Democracia e Sustentabilidade. Local: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande – MS. Cidade Universitária, Av. Costa e Silva – Bairro universitário Auditório 2 – Complexo Multiuso Realização: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Instituto de Direitos Humanos de Mato Grosso do Sul José do Nascimento (IDHMS.JN) e Fórum Internacional Ibero-Americano de Direitos Humanos (FIIDH). CRONOGRAMA DE DATAS: Até o dia 24/10/2023: Inscrição para o evento 10/05/2023 – 25/09/2023: Prazo para submissões 09/10/2023: Divulgação do resultado dos resumos aprovados 24/10/2023 – 27/10/2023: XX Congresso Internacional de Direitos Humanos Fevereiro de 2024: Publicação nos anais INSCRIÇÕES e MODALIDADES DE PARTICIPAÇÃO: Serão realizadas exclusivamente online acessando a plataforma Even3 por meio do link Ademais, informações sobre o evento podem ser encontradas no site do Instituto de Direitos Humanos de Mato Grosso do Sul – IDHMS, pelo link As inscrições serão realizadas até o dia 24/10/2023, conforme valores abaixo informados: Participante Graduado e Graduandos: R$ 30,00 Participante Docente: R$ 50,00 Participante Pós Graduados e Pós Graduandos: R$ 40,00 Estão isentos do pagamento da taxa de inscrição os associados do IDHMS. JN quites com a anuidade de 2023; professores do ensino fundamental e médio de escolas públicas e privadas; professores organizadores do evento da UFMS, UCDB e demais IES que trabalharem na organização do evento, nas comissões, que assinarem o termo de compromisso e seguirem os PROTOCOLOS de ações para o XX CIDH 2023.   Fonte: Comissão Organizadora XX CIDH/2023

Integra - UFMS 2023
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Integra – UFMS 2023

Realizado desde 2017, o Integra UFMS é o maior evento de Ciência, Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo do estado de Mato Grosso do Sul. O objetivo é reunir em um só local o resultado das atividades ligadas a Programa Institucional de Bolsas da Iniciação Científica (Pibic), Programa Institucional de Bolsas da Iniciação à Docência (Pibid), Programa de Educação Tutorial (PET), Extensão Universitária (Enex) e Empresas Juniores da UFMS e a Feira de Tecnologias, Engenharias e Ciências de Mato Grosso do Sul (Fetec-MS). Para mais informações, clique aqui   Fonte: UFMS

X Congresso Nacional da FEPODI
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X Congresso Nacional da FEPODI

A Federação Nacional de Pós-Graduandos em Direito – FEPODI torna pública a abertura de inscrições e submissão de trabalhos para o seu X Congresso Nacional, cujo tema central do evento será “Desenvolvimento, Responsabilidade e Justiça: A função da Ciência Jurídica no aperfeiçoamento da sociedade”. O Congresso será realizado em Campo Grande-MS, entre os dias 07 a 09 de agosto, em parceria com o Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito – CONPEDI e o Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – PPGD/UFMS. O evento tem por objetivos a divulgação das atividades de pesquisa realizadas por discentes da Graduação e da Pós-Graduação e docentes de todas as Instituições de Ensino Superior do país, bem como a promoção da integração entre os eixos do ensino, pesquisa e extensão e o intercâmbio de ideias entre pesquisadores. A partir de 08 de maio, poderão ser submetidos resumos expandidos, com no máximo 10 laudas, seguindo as regras previstas em edital. O prazo de submissão se encerra em 15/06/2023, às 23:59 (horário de Brasília). Até o dia 15/07/2023, o valor para inscrição e submissão de trabalhos ao evento será de R$ 120,00 (cento e vinte reais) para os apresentadores de trabalhos e R$ 100,00 (cento reais) para ouvintes. Findo o período de inscrições com desconto, o valor será de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais), independente da modalidade escolhida. O trabalho poderá ser apresentado por qualquer dos autores, incluindo-se o orientador. Para a publicação dos resumos expandidos nos anais do evento, é necessário que todos os autores estejam devidamente inscritos. As inscrições, submissões de trabalhos e a efetivação do pagamento serão efetuadas por meio da plataforma on-line do CONPEDI. Em data posterior, serão divulgadas as informações relacionadas ao cronograma do evento, palestrantes, simpósios, entre outros. EDITAL DE SUBMISSÃO DE TRABALHOS DO X CONGRESSO DA FEPODI Seguem abaixo algumas datas importantes: 08/05/2023 a 15/06/2023: período para inscrição e submissão dos trabalhos; 1º/07/2023: divulgação dos trabalhos aprovados; 15/07/2023: prazo limite para pagamento das inscrições com desconto; 07 a 09/08/2023: realização do X Congresso Nacional da FEPODI.  

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