Professor Vladmir Silveira

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Bolsas FUNBIO – Conservando o futuro 2019

  O FUNBIO, Fundo Brasileiro para a Biodiversidade e o Instituto Humanize lançam hoje, 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, a segunda edição do programa “Bolsas Funbio – Conservando o Futuro”, que apoiará pesquisas de campo de mestrandos e doutorandos com bolsas de até R$ 20 mil e R$ 38 mil respectivamente. As inscrições estarão abertas até as 23h59m do dia 1 de agosto no site do FUNBIO, e os resultados serão divulgados na primeira quinzena de dezembro. As bolsas contemplarão projetos que abordem um dos seguintes eixos temáticos: (1) Conservação, manejo e uso sustentável de fauna e flora; (2) Recuperação de paisagens e áreas degradadas; (3) Gestão territorial para a proteção da biodiversidade; (4) Mudanças climáticas e conservação da biodiversidade. A seleção dos projetos será feita por um comitê de especialistas. O processo seletivo 2019 é composto por 3 etapas, consecutivas e eliminatórias: (i) inscrição e enquadramento (ii) análise do projeto de pesquisa, cartas de recomendação e demonstração de interesse (iii) classificação final das melhores propostas. Em 2018, 29 propostas foram selecionadas entre as 600 submetidas. “Bolsas Funbio – Conservando o Futuro” lançará chamadas de projetos anualmente, e representa um estímulo à pesquisa científica e tecnológica nacional. O programa valoriza a diversidade, e as bolsas considerarão todas as regiões do país. O comitê será constituído por número equânime de homens e mulheres.   “Para o FUNBIO, é muito gratificante apoiar a ida do pesquisador a campo, contribuindo para sua formação e impulsionando a pesquisa científica no Brasil. Gera conhecimento para quebrar paradigmas e avançar.” (Rosa Lemos de Sá, Secretária-geral do FUNBIO)   “Após a grande procura e os ótimos resultados do primeiro ciclo das Bolsas FUNBIO – Conservando o Futuro, nós continuamos comprometidos e seguimos apoiando a iniciativa. Acreditamos na importância de investir na formação de uma nova geração de profissionais e pesquisadores que futuramente estarão engajados na conservação e uso sustentável da biodiversidade”. (Georgia Pessoa, Diretora-Executiva do Instituto Humanize) Fonte: Site FUNBIO

Oportunidades

Congresso Internacional de Direitos Humanos recebe inscrições e submissão de trabalhos

Em sua 16ª edição o Congresso Internacional de Direitos Humanos (CIDH) abordará entre os dias 4 e 6 de setembro o tema “Direitos Humanos, Políticas Públicas e Inovação”. A realização é da UFMS, UCDB e IDHMS, com o apoio de instituições parceiras. As inscrições já podem ser feitas no site www.cidh.ufms.br, onde também está disponível o link para o envio de trabalhos, até o dia 31 de julho. O evento será na UCDB e tem como objetivo fomentar e contribuir com o avanço da produção e disseminação do conhecimento na área de Direitos Humanos, acolhendo novas abordagens científicas em variadas dimensões, que permitam partilhar construção teórica e práticas inovativas.  Mais informações poderão ser obtidas no site do CIDH. FONTE: UFMS          

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10 mitos sobre a universidade pública no Brasil

Fonte: JORNAL USP Conhece alguma pessoa com pressão alta? Pode ser que ela use um remédio criado a partir de uma substância descoberta na USP. E pode ser que ela tenha ido ao médico com um aplicativo de transporte criado por nossos estudantes e tenha sido atendido gratuitamenteem um dos hospitais da Universidade. E também pode ser que depois da consulta esta mesma pessoa decida levar o filho em um museu de ciências, para aprender mais sobre um assunto que vai cair no vestibular. Essa curta história já desmente vários dos mitos envolvendo não só a USP, mas a universidade pública brasileira como um todo. Reunimos dez deles e explicamos se eles fazem mesmo algum sentido.   1 A universidade pública vive de costas para a sociedade As universidades públicas brasileiras são frequentemente rotuladas de “torres de marfim” e acusadas de viver “de costas” para a sociedade. Não é verdade. As universidades públicas prestam uma série de serviços importantes à sociedade, por meio de hospitais, museus, orquestras, teatros e outras atividades diversas de “extensão” — como são chamados esses serviços de atendimento à população. Só a USP tem 4 museus e 15 coleções, que recebem quase meio milhão de visitantes por ano, e cinco hospitais públicos, entre eles o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina,  que em 2018 realizou quase 1,5 milhão de atendimentos  e 50 mil cirurgias.A Universidade também oferece centenas de cursos gratuitos e disponibiliza 5 mil vagas para pessoas acima de 60 anos estudarem de graça na universidade. A extensão é uma obrigação constitucional das universidades. Como em qualquer serviço público, é claro que sempre é possível fazer mais e melhor; mas dizer que não se faz nada é uma falácia. A USP também tem: CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS nas cidades de São Paulo,  Ribeirão Preto e Bauru MUSEUS GRATUITOS. Entre eles o Museu de Arte Contemporânea, ao lado do Parque do Ibirapuera e o Museu do Ipiranga NÚCLEO DE PESQUISA EM RONDÔNIA Onde, apenas entre 2013 e 2017, foram atendidos 38 mil pacientes e realizados 63 mil exames laboratoriais, e muito mais.   2 Nos países desenvolvidos, a pesquisa é privada  Errado.  Nos países ricos, a maior parte do dinheiro que financia a ciência na universidade é público e isso vale até mesmo para as universidades que cobram mensalidades.  No caso dos Estados Unidos, 60% do dinheiro para a pesquisa vêm dessa fonte; na Europa, 77% Em maio deste ano, por exemplo, a Alemanha anunciou que governo federal e os estados investirão 160 bilhões de euros no ensino superior e na pesquisa científica entre os anos de 2021 e 2030. Em seu doutorado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Danilo de Melo Costa fez um estudo comparativo entre Brasil, Canadá e China sobre o financiamento público da educação superior.  De acordo com o pesquisador, no Canadá, o dinheiro público representa de 55% a 60% do financiamento das universidades e na China, de 40% a 45%. Outra razão para os investimentos públicos na ciência é o incentivo à pesquisa básica – esse tipo de estudo busca desenvolver o conhecimento científico sobre os fenômenos do Universo e não tem o lucro nem a aplicação prática como objetivo pelo menos a curto prazo.  Pesquisa assim não é de interesse das instituições privadas, ainda que possam levar, no futuro, a grandes avanços tecnológicos e descobertas de alto impacto.      3 A universidade pública não se relaciona com empresas As universidades públicas não colaboram com a indústria, não ajudam o setor produtivo, são contra a iniciativa privada, etc e tal. Você já deve ter ouvido alguma frase dessas por aí. É uma generalização injusta. O que vem ocorrendo, na verdade, é um aumento das colaborações entre universidades públicas e  empresas privadas, apesar dos muitos entraves burocráticos e culturais que dificultam essa interação. A Escola Politécnica da USP, por exemplo, abriga uma parceria de R$ 200 milhões  com a Fapesp e a Shell, para pesquisas inovadoras no setor de gás. Não por acaso, o núcleo de pesquisas tecnológicas da Petrobras também fica dentro de um campus universitário, da UFRJ, com a qual a empresa colabora intensamente desde a década de 1970. O Centro de Química Medicinal da Unicamp trabalha com três empresas farmacêuticas e de biotecnologia na busca de novos medicamentos; enquanto que o Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia USP/Ipen (Cietec) tem mais de 100 empresas incubadas e 150 graduadas no currículo. São apenas alguns exemplos emblemáticos, entre muitos que existem por aí. Em 2019, a USP regulamentou o compartilhamento e a permissão de usode seus equipamentos, infraestrutura, materiais e instalações em ações voltadas a desenvolvimento e inovação tecnológica. Outra iniciativa criada para estreitar as relações da Universidade com empresas e demais instituições científicas é o Sistema USP de Centrais Multiusuários, plataforma para cadastro de equipamentos e laboratórios que podem ser utilizados de forma compartilhada pela comunidade científica da USP e de outras instituições. A USP criou até mesmo um guia para ajudar na realização de parcerias com empresas.   4 A universidade pública é cara demais Depende. Em relação a quê? O orçamento da USP é de R$ 5 bilhões e meio. É errado pegar esse valor e simplesmente dividir por seus 90 mil alunos de graduação e pós-graduação.  Realmente, as universidades públicas custam mais do que as privadas. Mas há uma razão muito óbvia e positiva para isso, que muita gente esquece de levar em conta na hora da comparação: a pesquisa científica!  E quando se fala que o governo federal gasta mais com educação superior do que com o ensino básico, é preciso lembrar que, segundo a Constituição brasileira: os municípios devem atuar prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil e os estados, no ensino fundamental e médio. Nas universidades, os professores também são pesquisadores. E além de lecionar e desenvolver seus estudos, eles têm ainda o papel de formar novos cientistas, orientando trabalhos de mestrado e doutorado, ou seja, alimentando a pós-graduação – e como se vê, a responsabilidade por estes programas é majoritariamente de instituições públicas. Cursos de pós-graduação no Brasil 19% estão na rede privada  81% estão na rede pública Fonte: Geocapes 2017 O custo operacional das universidades públicas é maior porque elas se dedicam fortemente à pós-graduação (cursos de mestrado, doutorado e pós-doutorado) e à ciência

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PJ e PE prestigiam evento na Academia de Jurisprudentes de Língua Portuguesa

Magistrados também prestigiam AJLP. Para marcar a presença da Academia de Jurisprudentes de Língua Portuguesa (AJLP), em sua primeira sede no Brasil – na Casa de Portugal, em São Paulo – o desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, Marco Antonio Marques da Silva, que também é professor catedrático e diretor da AJLP, participou, ontem (17), do lançamento de quatro obras literárias, com temas atuais e oportunos para a realidade brasileira, como corrupção, ética, cidadania, segurança pública e criminalidade, entre outros. A cerimônia contou com as presenças do presidente do TJSP, desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças, representando o Judiciário; do secretário estadual da Justiça e Cidadania, Paulo Dimas Debellis Mascaretti, representando o Executivo; do subchefe de Articulação e Monitoramento da Casa Civil da Presidência da República, Silvio Cecci; de magistrados, integrantes do Ministério Público, da Defensoria Pública, Advocacia, magistério e polícias federal, civil e militar. Primeiro a falar, o cônsul-geral de Portugal em São Paulo, embaixador Paulo Jorge Nascimento, destacou a alegria de a Casa de Portugal sediar o evento e salientou os prejuízos que a corrupção traz à sociedade brasileira. O presidente da Federação das Câmaras Portuguesas no Brasil, Nuno Rebelo de Sousa, elogiou a iniciativa de se reunir, em único ato, quatro obras de “tamanho relevo”. Para o desembargador Marques da Silva, as obras têm, em comum, “a comunhão de ideias e esforços”. “A corrupção atrapalha a cidadania que interfere na falta de ética”, disse o coordenador de “Corrupção, Ética e Cidadania”, obra promovida pela Casa de Portugal, Academia de Jurisprudência de Língua Portuguesa e Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Em poucas palavras, cada organizador/autor apresentou o conteúdo de sua obra. O advogado Walfrido Warde, por exemplo, contou que seu livro fala sobre como combater a corrupção sem destruir o país. Também fizeram uso da palavra, o secretário Paulo Dimas e o presidente Pereira Calças.  Para o primeiro, “é um dia de celebração das nossas instituições republicanas”; para o segundo, “temos nessas obras um verdadeiro curso de ética e democracia, temas da hora e da vez e a impunidade é algo que não se aceita mais no Brasil”. – Corrupção, Ética e Cidadania: Coordenação: Marco Antonio Marques da Silva – autores: Agostina Latino, André Moz Caldas, Bruno Ricardo Cogan, Carla Valente Archanjo da Silva, Claudio José Langroiva Pereira, Denilson Geraldo, Édson Luís Baldan, Eduardo Vera-Cruz Pinto, Evani Zambon Marques da Silva, Fernando Martinho de Barros Penteado, Gabriel Benedito Issaac Chalita, Gilson Miguel Gomes da Silva, Guilherme de Souza Nucci, José Renato Nalini, Marcelo Augusto Custódio Erbella, Márcia Cristina de Souza Alvim, Marcio Pugliesi, Marco Antonio Marques da Silva, Maria Cristina de Cicco, Maria Eugênia F. da S. Rudge Leite, Maria Luiza Dias, Pedro Estevam Alves Pinto Serrano, Raecler Baldresca, Régis Munari Furtado, Roberto F. Archanjo da Silva, Susana Aires de Sousa, Vitor Morais de Andrade e Wilson Levy (Editora Quartier Latin). – Segurança Pública, Instituições Democráticas e seus Elementos Históricos, Políticos e Econômicos: Coordenação: Claudio José Langroiva Pereira – autores: Adriano Mendes Barbosa, Alvaro Luiz Travassos de Azevedo Gonzaga, Anaclara Pedroso Fernandes Valentim da Silva, Andre Pires de Andrade Kehdi, Antonio Carlos Alves dos Santos, Bruno Ricardo Cogan, Carlos Kauffmann, Celeste Leite dos Santos, Claudio José Langroiva Pereira, Cristiane Pereira, Dhyelson Almeida, Eloisa de Sousa Arruda, Emerson Ghirardelli Coelho, Evani Zambon Marques da Silva, Fernando Gardinali Caetano Dias, Glauco de Melo Macedo, Greice Patrícia Fuller, Gustavo Octaviano Diniz Junqueira, Jayme Walmer de Freitas, José Carlos Gobbes Pagliuca, José Eugênio do Amaral Souza Neto, José Vicente da Silva Filho, Leandro Pachani, Marcelo Augusto Custódio Erbella, Marcelo Cortez Ramos de Paula, Marcelo Figueiredo, Márcia Cristina de Souza Alvim, Márcio Pugliesi, Marco Antonio Marques da Silva, Maria Celeste Cordeiro Leite dos Santos, Maria Eugênia Ferreira da Silva Rudge Leite, Marilene Araújo, Mauro César Bullara Arjona, Natalia de Barros Lima, Pedro Estevam Serrano, Priscila Villela, Raecler Baldresca, Reginaldo Nasser, Rodrigo de Campos Costa, Rodrigo Mudrovitshi, Rodrigo Sánchez Rios, Rodrigo Telline de Aguirre Camargo, Ronaldo João Roth, Rosmar Antonni Rodrigues Cavancanti de Alencar, Sean Abib, Thayna Jesuina França Yaredy e Thiago Gomes Marcilio (Editora Quartier Latin). – Colaboração Premiada e Infiltração de Agentes – Rodrigo de Campos Costa (Editora Quartier Latin). – O Espetáculo da Corrupção – Como um sistema corrupto e um modo de combatê-lo estão destruindo o país – Walfrido Warde (Editora LeYa) Comunicação Social TJSP – RS (texto) / AC (fotos) imprensatj@tjsp.jus.br Fonte: TJSP

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