Professor Vladmir Silveira

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Aqui vão três dicas para você mandar bem no seu currículo, segundo o criador do robô que vai ler ele

Na era dos robôs leitores de currículo, se você pensa em um texto com muitos adjetivos e frases complexas para impressionar o RH, pense de novo. As melhores ferramentas de seleção automatizada preferem currículos bem objetivos e claros. É o caso da Rocketmat, uma startup brasileira de inteligência artificial (IA) especializada em recrutamento e seleção, criada por Tiago Machado e Paulo Nascimento em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. A empresa começou a operar em 2017 e agora está de olho em uma terceira rodada de investimentos, de no mínimo 1 milhão de dólares (cerca de 5,5 milhões de reais) para expandir ainda mais a presença de seu principal produto, o HireStar, no mercado global. Qual é a história da Rocketmat A Rocketmat nasceu da fusão das áreas de negócios e inovação de Tiago Machado, administrador com carreira voltada para inovação e recursos humanos, e do conhecimento em ciência da computação de Paulo Nascimento. Os dois empreendedores se encontraram em Belo Horizonte e deram início ao projeto que hoje está em expansão. Com a missão de tornar os processos seletivos mais ágeis e precisos, a Rocketmat desenvolveu uma tecnologia que lê e analisa currículos de maneira imparcial, sem identificar informações como nome, idade ou instituição de ensino do candidato. “Quando trabalhávamos no desenvolvimento inicial, percebemos que, mesmo com um grande volume de currículos recebidos, as empresas só analisavam uma pequena fração, em média 7%, dos documentos”, afirma Machado. “Isso gera decisões baseadas em uma experiência limitada, sem um olhar completo sobre o conjunto de candidatos.” O software começou a ganhar visibilidade quando foi adotado pelo Hospital Albert Einstein, que, em plena pandemia, precisava contratar rapidamente 1.500 enfermeiros.  “A IA da Rocketmat ajudou o Einstein a realizar o processo de forma ágil e organizada. Esse uso mostrou a robustez do nosso sistema”, afirma Machado. Como a Rocketmat funciona A Rocketmat opera por meio de uma API que pode ser integrada diretamente aos sistemas de RH das empresas, classificando os currículos com base em habilidades e experiências. “Nosso carro-chefe é o HireStar, um sistema que atende desde pequenas empresas até grandes corporações, seja como aplicativo ou integrado aos softwares de recrutamento”, explica Machado. O modelo da Rocketmat lê e analisa currículos em mais de 100 idiomas, garantindo que todos os candidatos sejam analisados com o mesmo critério, em qualquer formato de envio. A startup analisa competências técnicas, como experiências e qualificações específicas do candidato (cargos anteriores, certificações, tempo de atuação) e também soft skills como capacidade de colaboração, resiliência e percepção analítica. Essas informações ajudam a IA a fazer uma avaliação completa e imparcial da aderência de cada candidato à vaga. “Um diferencial da tecnologia é o fato de que ela não apenas identifica o nível de qualificação do candidato, mas também gera uma explicação detalhada para o RH sobre o motivo pelo qual uma candidatura é ou não adequada”, diz o empresário. “É como o Waze, que mostra o trajeto: nosso algoritmo mostra por que o candidato teve aderência à vaga”. Nova rodada, novos países A Rocketmat fatura hoje algo na casa dos 5 milhões de reais por ano. A nova rodada de investimento, a terceira da empresa, está prevista para início de 2025, e tem como meta alcançar ao menos 1 milhão de dólares. O objetivo é escalar o uso do HireStar mundialmnete. O primeiro passo para isso já está sendo dado. A empresa foi uma das selecionadas para participar de um programa de aceleração da Google Cloud. Com ele, o API da Rocketmat estará disponível para diversas empresas pelo portfólio de programas do próprio Cloud do Google. O aoio da AWS, da Amazon, também é importante. Pela empresa de nuvem da gigante do varejo, a Rocketmat foi reconhecida como uma das principais startups a desenvolver IA generativa com foco em recrutamento, um mercado com alto potencial de transformação para os próximos anos. “Essa próxima fase de expansão vai nos dar o recurso necessário para levar nossa IA para novos mercados”, diz o CEO, destacando que, com a adição de novos investidores, a Rocketmat pode se consolidar como uma das líderes na aplicação de IA para recrutamento e seleção. Dicas para um bom currículo nos sistemas de IA Tiago Machado compartilha três insights importantes para quem quer ter um currículo bem analisado pelas tecnologias de IA: Simplicidade é o melhor caminho: “O autodescritivo do candidato precisa ser direto ao ponto, sem linguagem rebuscada ou frases longas”, diz ele, apontando que, na prática, um texto conciso e claro gera uma leitura mais assertiva pelos sistemas de análise automatizada. A Rocketmat, por exemplo, desenvolveu seu próprio modelo de linguagem natural (LLM), que filtra o currículo e coleta o essencial: o cargo, o tempo de experiência, as qualificações e outras habilidades necessárias. Cuidado com o uso de IA para revisar o currículo. Segundo Machado, um problema que muitos candidatos enfrentam é o uso excessivo de ferramentas de IA para revisar o currículo. “Muita gente pede para o ChatGPT reescrever o currículo. Quanto mais simplório e com as informações básicas, melhor”, diz. “Esse autodescritivo rebuscado traz ruídos. Seja o mais direto possível”. Escreva de forma direta. A Rocketmat recomenda que o currículo inclua, de forma prática e direta, uma lista de experiências anteriores e cursos, já que é nesse conteúdo que os robôs de seleção vão focar. Fonte: Exame

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5 documentários acessíveis na Netflix para entender os protestos nos EUA

Fonte: EXAME Por Guilherme Dearo   Documentários como “A 13ª Emenda”, da diretora Ava DuVernay, são boas introduções aos temas raciais para quem deseja entender os protestos nos EUA Estados Unidos, 1937. O poeta e ativista Abel Meeropol, chocado com uma fotografia de 1930 feita por Lawrence Beitler que mostra dois negros enforcados em uma árvore no sul dos Estados Unidos, linchados e mortos por uma multidão branca enfurecida, escreve “Strange Fruit”, poema-protesto sobre os linchamentos raciais nos EUA. Os homens eram J. Thomas e Abraham S. Smith e estavam presos, ainda esperando por um processo formal de acusação e julgamento, quando foram retirados de suas celas em Marion, Indiana. Estados Unidos, 1939. A cantora negra americana Billie Holiday, uma das grandes vozes da música no século 20, grava a canção “Strange Fruit”, sobre “corpos negros balançando na brisa sulista, estranhas frutas penduradas nos álamos”. A audiência branca pouca entendia o significado por trás da música. Para muitos dos casais que assistiam às apresentações de Holiday, a canção era romântica e falava de namorados abraçados e apaixonados. 4 de abril de 1968. Martin Luther King, ativista político negro e Prêmio Nobel da Paz em 1964, é assassinado em uma varanda em Memphis, alvejado por um tiro à distância dado por James Earl Ray, um homem branco que acreditava que os protestos incentivados por King eram propositais para enfraquecer o país político e economicamente. 1989. Spike Lee, nome iniciante no cinema americano, lança “Do The Right Thing”, filme que o leva aos holofotes. Na história, o personagem negro interpretado por Bill Nunn é morto enforcado por um policial branco, em uma ocorrência até então banal. A morte gera um levante no bairro nova-iorquino do Brooklyn e escancara as divisões políticas e raciais entre brancos e negros. 23 de fevereiro de 2020. Ahmaud Arbery, 25 anos, é morto a tiros por dois homens brancos, pai e filho, enquanto praticava jogging em uma rua de Brunswick, Georgia. Um vídeo revelado posteriormente, crucial para a investigação da polícia, mostrou que a dupla perseguiu Arbery por muitos metros. Os criminosos alegaram que pensavam que Arbery era um ladrão. 25 de maio de 2020. Suspeito de comprar cigarros com uma nota falsa, George Floyd é abordado pelo policial Derek Chauvin, em Minneapolis. Ele discute com o policial, mas é algemado e fica deitado no chão. O policial coloca o joelho sobre o pescoço de Floyd por mais de oito minutos. Floyd avisa que não consegue respirar, mas não adianta. Acaba morrendo. Pedestres gravam todo o incidente. Protestos contra o racismo e o assassinato de negros por agentes da lei tomam conta de dezenas de cidades nos EUA e no mundo. O problema racial nos Estados Unidos, de passado escravocrata e segregacionista, é complexo e vem de séculos. Das plantations no sul do país à Guerra Civil que opôs estados do Norte contra a escravidão e estados sulistas favoráveis à manutenção do regime, passando pelos movimentos civis por direitos e pelo fim da segregação racial nos anos 1950 e 1960 e por líderes como Martin Luther King, Rosa Parks, Angela Davis e Malcolm X, a questão vem sendo debatido há anos através de ações políticas, protestos, teses, programas de TV, livros, filmes e músicas. Tudo isso remete, agora, às manifestações intensas que tomaram conta dos Estados Unidos e ecoaram em diversos cidades do mundo. A morte de Floyd foi o estopim para protestos que, há décadas, apontam para o racismo pouco velado nos EUA e para a violência policial. Confira cinco documentários e séries documentais disponíveis na Netflix para entender mais sobre a questão racial nos Estados Unidos, a brutalidade policial e a nova onda de manifestações.   A 13ª Emenda Direção de Ava DuVernay A diretora de ficção e documentários Ava DuVernay parte de algumas estatísticas alarmantes para compor seu documentário de 2016 “13th”, indicado ao Oscar e premiado com o Emmy. Entre 1980 e 2015, a população carcerária americana passou de 500 mil para 2,2 milhões de pessoas, um aumento de mais de 200%. Nesse período, a taxa de criminalidade americana não caiu na mesma proporção, mas caiu pela metade (de 10.2 assassinatos por 100 mil habitantes em 1980 para 5.0 assassinatos por 100 mil habitantes em 2018). Contudo, é impossível dizer que tais prisões são único e diretamente responsáveis pela queda acentuada de crimes no período. Outro número que chamou a atenção de DuVernay: os negros correspondem a cerca de 13% da população americana, mas homens negros representam 37% dos presos do país. A partir disso, a diretora analisa como a 13ª emenda da Constituição americana, criada logo após o fim da Guerra Civil americana e do fim da escravidão no país, garantiu, nas entrelinhas, a perpetuação da escravidão do povo negro no país e como isso, séculos depois, reflete no encarceramento em massa de negros e a violência policial direcionada a essa população. O item garantia a liberdade aos negros, mas dizia que havia exceção para aqueles que tinham cometido algum crime. Em uma sociedade onde dificilmente a justiça tratava com isenção os escravos e os negros, esses voltaram imediatamente para a prisão e começaram a fazer trabalhos forçados (algo altamente lucrativo nos séculos 20 e 21, como o filme mostra, ao tratar da privatização de prisões e das empresas que lucram com o trabalho desses condenados). “A 13ª Emenda” traz depoimentos de Barack Obama, Angela Davis, Bryan Stevenson e outros e também analisa como a chamada “guerra às drogas”, iniciada com Ronald Reagan, também levou à prisão em massa da população negra. Complemento Leia o livro “Estarão as Prisões Obsoletas?”, de Angela Davis, que aborda pontos comuns ao documentário e discute a formação das prisões americanas, sua configuração racial e como elas não resistem às novas políticas do século 21.   Time: The Kalief Browder Story Criado por Jenner Furst, Julia Willoughby Nason e Nick Sandow A série documental em seis episódios, de 2017, conta a história do jovem americano Kalief Browder. Preso em 2009 aos 16 anos, acusado de roubo

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4 sites que todo estudante de Direito deve acompanhar

1. Presidência da República É o portal oficial do Palácio do Planalto, com muito material para que o estudante de Direito esteja sempre atualizado sobre o que acontece no contexto do Executivo Federal. No  Portal da Legislação podem ser acompanhadas as novidades legislativas e o acervo de leis e decretos anteriormente publicados.   2. Supremo Tribunal Federal O portal do STF além da seção de notícias, que contém as informações mais atuais sobre o dia a dia do Supremo, há  outros conteúdos relevantes, tais como publicações, a biblioteca digital e, a pesquisa de jurisprudência.   3. Superior Tribunal de Justiça O portal do STJ possui diversas seções com uma infinidade de informações, voltadas para o seu campo de atuação — principalmente, a jurisprudência em torno da legislação federal. Além de possuir também uma própria de informativos de jurisprudência e a de notícias.   4. Conselho Nacional de Justiça O CNJ é a instituição pública que serve ao aperfeiçoamento administrativo e processual do Poder Judiciário brasileiro.    

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15 livros apaixonantes para advogados e amantes do Direito

Fonte: Exame De clássicos a best-sellers confira livros que prometem agradar quem trabalha na área de Direito 1. Livros para advogados, segundo advogados A literatura sempre soube aproveitar muito bem temas ligados a Direito, Justiça e advocacia. De clássicos a best-sellers, em prosa ou teatro, muitos livros trazem a área legal como cenário. Recente pesquisa realizada pela Robert Half, com 350 profissionais do Direito dos Estados Unidos e Canadá, colocou o livro “O Sol é Para Todos”, da escritora Harper Lee, morta neste ano, como o mais marcante nesta área. Entre advogados brasileiros entrevistados por Exame.com, o livro também apareceu nas indicações, ao lado de obras primas como “Crime e Castigo” e “O Processo”. Este último, um dos mais conhecidos livros de Franz Kafka, autor de A Metamorfose, foi uma das indicações do ex-ministro da Justiça, José Carlos Dias, advogado com mais de 50 anos de experiência na área criminal. “Sou um consumidor de livros”, diz ele, que na juventude publicou poesias e tem longa lista de escritores favoritos. Entre os escritores brasileiros, cita, em primeiro lugar, João Guimarães Rosa, autor de “O Grande Sertão Veredas” como um de seus favoritos. Sua leitura, diz, sempre ultrapassou universo jurídico, mas para esta lista de livros especificamente ligados ao universo da Justiça e do Direito, ele, que defendeu mais de 500 presos políticos na época da ditadura militar, também indicou Memórias do Cárcere, de Graciliano Ramos.  Confira, nas imagens, estas e outras dicas de literatura imperdíveis para advogados e estudantes de Direito.   2. O Sol é para todos O livro recebeu 46% dos votos dos advogados em recente pesquisa feita pela Robert Half com profissionais do Direito sobre os melhores romances na área legal. De longe, o mais lembrado. “Um clássico da literatura e leitura indispensável a qualquer interessado em Direito”, diz José Carlos Junqueira S. Meirelles, sócio do escritório Pinheiro Neto Advogados. O livro, vencedor do Prêmio Pulitzer em 1960, conta a história de um advogado que defende um homem negro acusado de estuprar uma mulher branca nos Estados Unidos dos anos 1930. Racismo e injustiça dão o tom da narrativa em que a visão infantil da narradora, filha do advogado, contrasta com a realidade violenta e preconceituosa do Sul dos EUA naquela época, segundo Meirelles. “Também é interessante a postura ética, corajosa e inteligente do advogado Atticus Finch, símbolo da importância social na defesa de valores e integridade do advogado“, diz Meirelles. O Sol É Para Todos Autora:Harper Lee Editora: José Olympio   3. O Processo Obra-prima de Franz Kafka, “O Processo” é um livro de cabeceira para advogados, sobretudo, para aqueles que atuam na área criminal, segundo os entrevistados. O livro que traz a história de uma pessoa que é processada sem saber o motivo foi indicado por dois advogados, o ex-ministro da Justiça, José Carlos Dias, desde os anos 60 atuante na área criminal, e pelo sócio do escritório MTFG Advogados, Fernando Guimarães. Também apareceu entre os citados pelos advogados entrevistados pela Robert Half nos Estados Unidos e Canadá. “Aborda o total absurdo de uma pessoa ser processado sem que haja qualquer plausibilidade para tanto. Este livro é uma verdadeira bandeira contra injustiças e falta de qualquer direito de defesa”, diz Guimarães. O Processo Autor: Franz Kafka Editora: Companhia de Bolso   4. Crime e Castigo A culpa é central no clássico romance do russo Fiódor Dostoiévski, publicado em 1866. O livro traz a história de um jovem que comete um crime e não consegue seguir em frente, paralisado pelo remorso e pelo medo da punição. A obra, que trata da busca do personagem por redenção, teve 5% dos votos na pesquisa realizada pela Robert Half com 350 advogados nos Estados Unidos e Canadá sobre os melhores livros com a área legal como cenário. Crime e Castigo Autor: Fiódor Dostoiévski Editora: Martin Claret   5. A Firma A vida de glamour, trabalho e pressão dos grandes escritórios de advocacia é o cenário do best-seller de John Grisham. “Apesar de ter sido escrito no começo dos anos 90, muito do que é descrito ainda é verdadeiro nas grandes firmas americanas de hoje”, diz sócio do escritório Pinheiro Neto Advogados, José Carlos Junqueira S. Meirelles. O livro também apareceu na pesquisa realizada pela Robert Half, sobre os melhores romances na área legal. Teve 7% dos votos entre os 350 profissionais de Direito, entrevistados nos Estados Unidos e Canadá. A Firma Autor: John Grisham Editora: Rocco   6. A Verdade Sobre o Caso de Harry Quebert A dica de leitura é da sócia da área societária do escritório Lobo & de Rizzo Advogados, Daniella Tavares. O livro, do jovem escritor suíço Joël Dicker traz, a história de uma menina de 15 anos que se apaixona por um escritor de 30 e é assassinada. Seu corpo é descoberto após 33 anos. “Certamente é um livro com alguns ‘clichês’, mas por outro lado nos lembra a importância de questionar, o que é essencial para o advogado, seja de que área do direito for”, diz Daniella. A importância da atenção aos detalhes e da persistência também são mensagens presentes, de acordo com ela. “Um livro com tema denso, mas ao mesmo tempo leve e com pano de fundo uma história de amor”, diz. A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert Autor: Joël Dicker Editora: Intrinseca   7. Memórias do Cárcere “É o livro que Graciliano Ramos escreveu quando esteve preso”, lembra o ex-ministro da Justiça, José Carlos Dias. O relato sobre a  temporada na prisão durante a época do Estado Novo tem o gosto amargo de quem sofreu torturas e privações impostas por uma ditadura é uma dica de leitura de Dias, que tem no currículo a defesa de centenas de presos políticos durante a ditadura militar no Brasil. Memórias do Cárcere Autor: Graciliano Ramos Editora: Record   8. 1984 Sorria, você está sendo vigiado. Um ambiente confinado e infértil para a criatividade. Um novo mundo em que pensar não é permitido. Este é o cenário em que se passa a clássica história de

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