Professor Vladmir Silveira

Oportunidades

Inscrições abertas para a formação “Processo de Regularização Migratória: Como Realizar Pedidos e Processos de Autorização de residência no Brasil”

Estão abertas as inscrições para a formação “Processo de Regularização Migratória: Como Realizar Pedidos e Processos de Autorização de residência no Brasil”, do ForMigra, que acontecerá no dia 28 de novembro, em modalidade virtual, ministrada pelo Prof. Adriano Pistorelo. O curso irá abordar as legislações pertinentes, como portarias, portarias interministeriais e outros atos normativos que regem o processo de regularização migratória no Brasil. Em duas será dado um panorama sobre as leis e instrumentos que concedem ou regulamentam a autorização de residência, possibilitando entender melhor o caminho para a regularização migratória. Entre os temas que serão discutidos estão: onde e como solicitar a autorização de residência; procedimentos passo a passo; quais pessoas podem pedir; todas as nacionalidades podem solicitar ou há critérios específicos?; esclarecimentos sobre o processo de regularização migratória no Brasil. A formação é uma realização do Programa ForMigra, gerido pelo Centro de Atendimento ao Migrante (CAM), uma instituição das Irmãs Scalabrinianas, e da Universidade de Caxias do Sul, no escopo da Cátedra Sérgio Vieira de Mello. Não perca Data: 28 de novembro Horário: 19h às 21h Ministrante: Prof. Adriano Pistorelo. Evento gratuito Inscreva-se gratuitamente pelo link: https://bit.ly/4fHzF4a Fonte: Scalabrinianas

Notícias, Sustentabilidade

SOS Pantanal e IBAMA apresentam painel sobre manejo integrado do fogo na Cúpula do Clima

O SOS Pantanal já está em Baku, no Azerbaijão, para participar do maior evento sobre clima e meio ambiente do mundo. No dia 15 de novembro, apresentaremos um painel na conferência junto ao @ibamagov para debater as boas práticas do Manejo Integrado do Fogo – uma abordagem essencial para proteger e conservar não só a biodiversidade pantaneira, mas dos outros biomas brasileiros. Também participarão do painel representantes do @governoms e do @ipam_amazonia , trazendo outros prismas do manejo integrado do fogo. A COP 29 é a Conferência das Partes da ONU sobre Mudanças Climáticas, um encontro global onde nações discutem políticas para enfrentar as crises ambientais. Em meio ao ano mais seco de sua história, onde mais de 3 milhões de hectares foram consumidos pelas chamas, o manejo integrado do fogo se apresenta como um grande aliado na prevenção de incêndios, que tendem a ser cada vez mais frequentes no Brasil e no mundo. Fonte: SOS Pantanal

Dicas

Aqui vão três dicas para você mandar bem no seu currículo, segundo o criador do robô que vai ler ele

Na era dos robôs leitores de currículo, se você pensa em um texto com muitos adjetivos e frases complexas para impressionar o RH, pense de novo. As melhores ferramentas de seleção automatizada preferem currículos bem objetivos e claros. É o caso da Rocketmat, uma startup brasileira de inteligência artificial (IA) especializada em recrutamento e seleção, criada por Tiago Machado e Paulo Nascimento em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. A empresa começou a operar em 2017 e agora está de olho em uma terceira rodada de investimentos, de no mínimo 1 milhão de dólares (cerca de 5,5 milhões de reais) para expandir ainda mais a presença de seu principal produto, o HireStar, no mercado global. Qual é a história da Rocketmat A Rocketmat nasceu da fusão das áreas de negócios e inovação de Tiago Machado, administrador com carreira voltada para inovação e recursos humanos, e do conhecimento em ciência da computação de Paulo Nascimento. Os dois empreendedores se encontraram em Belo Horizonte e deram início ao projeto que hoje está em expansão. Com a missão de tornar os processos seletivos mais ágeis e precisos, a Rocketmat desenvolveu uma tecnologia que lê e analisa currículos de maneira imparcial, sem identificar informações como nome, idade ou instituição de ensino do candidato. “Quando trabalhávamos no desenvolvimento inicial, percebemos que, mesmo com um grande volume de currículos recebidos, as empresas só analisavam uma pequena fração, em média 7%, dos documentos”, afirma Machado. “Isso gera decisões baseadas em uma experiência limitada, sem um olhar completo sobre o conjunto de candidatos.” O software começou a ganhar visibilidade quando foi adotado pelo Hospital Albert Einstein, que, em plena pandemia, precisava contratar rapidamente 1.500 enfermeiros.  “A IA da Rocketmat ajudou o Einstein a realizar o processo de forma ágil e organizada. Esse uso mostrou a robustez do nosso sistema”, afirma Machado. Como a Rocketmat funciona A Rocketmat opera por meio de uma API que pode ser integrada diretamente aos sistemas de RH das empresas, classificando os currículos com base em habilidades e experiências. “Nosso carro-chefe é o HireStar, um sistema que atende desde pequenas empresas até grandes corporações, seja como aplicativo ou integrado aos softwares de recrutamento”, explica Machado. O modelo da Rocketmat lê e analisa currículos em mais de 100 idiomas, garantindo que todos os candidatos sejam analisados com o mesmo critério, em qualquer formato de envio. A startup analisa competências técnicas, como experiências e qualificações específicas do candidato (cargos anteriores, certificações, tempo de atuação) e também soft skills como capacidade de colaboração, resiliência e percepção analítica. Essas informações ajudam a IA a fazer uma avaliação completa e imparcial da aderência de cada candidato à vaga. “Um diferencial da tecnologia é o fato de que ela não apenas identifica o nível de qualificação do candidato, mas também gera uma explicação detalhada para o RH sobre o motivo pelo qual uma candidatura é ou não adequada”, diz o empresário. “É como o Waze, que mostra o trajeto: nosso algoritmo mostra por que o candidato teve aderência à vaga”. Nova rodada, novos países A Rocketmat fatura hoje algo na casa dos 5 milhões de reais por ano. A nova rodada de investimento, a terceira da empresa, está prevista para início de 2025, e tem como meta alcançar ao menos 1 milhão de dólares. O objetivo é escalar o uso do HireStar mundialmnete. O primeiro passo para isso já está sendo dado. A empresa foi uma das selecionadas para participar de um programa de aceleração da Google Cloud. Com ele, o API da Rocketmat estará disponível para diversas empresas pelo portfólio de programas do próprio Cloud do Google. O aoio da AWS, da Amazon, também é importante. Pela empresa de nuvem da gigante do varejo, a Rocketmat foi reconhecida como uma das principais startups a desenvolver IA generativa com foco em recrutamento, um mercado com alto potencial de transformação para os próximos anos. “Essa próxima fase de expansão vai nos dar o recurso necessário para levar nossa IA para novos mercados”, diz o CEO, destacando que, com a adição de novos investidores, a Rocketmat pode se consolidar como uma das líderes na aplicação de IA para recrutamento e seleção. Dicas para um bom currículo nos sistemas de IA Tiago Machado compartilha três insights importantes para quem quer ter um currículo bem analisado pelas tecnologias de IA: Simplicidade é o melhor caminho: “O autodescritivo do candidato precisa ser direto ao ponto, sem linguagem rebuscada ou frases longas”, diz ele, apontando que, na prática, um texto conciso e claro gera uma leitura mais assertiva pelos sistemas de análise automatizada. A Rocketmat, por exemplo, desenvolveu seu próprio modelo de linguagem natural (LLM), que filtra o currículo e coleta o essencial: o cargo, o tempo de experiência, as qualificações e outras habilidades necessárias. Cuidado com o uso de IA para revisar o currículo. Segundo Machado, um problema que muitos candidatos enfrentam é o uso excessivo de ferramentas de IA para revisar o currículo. “Muita gente pede para o ChatGPT reescrever o currículo. Quanto mais simplório e com as informações básicas, melhor”, diz. “Esse autodescritivo rebuscado traz ruídos. Seja o mais direto possível”. Escreva de forma direta. A Rocketmat recomenda que o currículo inclua, de forma prática e direta, uma lista de experiências anteriores e cursos, já que é nesse conteúdo que os robôs de seleção vão focar. Fonte: Exame

Notícias

CAPES apresenta ações de promoção da equidade educacional

A presidente da CAPES, Denise Pires de Carvalho, apresentou na Reunião Global de Educação (GEM, sigla em inglês), promovida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), os desafios e as ações do governo brasileiro para promover a equidade, a qualidade e a mobilidade no ensino superior do País. “Somos marcados pela exclusão de uma parte da nossa população em todos os níveis de ensino, mas o atual governo vem trabalhando para assegurar que todos tenham acesso e possam permanecer e concluir os seus cursos para que haja a transformação da vida dessas pessoas e de suas famílias”, afirmou. Denise Pires de Carvalho mostrou que o Brasil ainda está distante de atingir os resultados dos países desenvolvidos em relação à educação superior e que há uma forte dificuldade de inclusão da população negra, parda, indígena e com deficiência, além da desigualdade de gênero. Por outro lado, a presidente da CAPES reforçou o empenho do governo para superação dessa situação seja por meio de leis, como as asseguram as cotas étnico-raciais, a assistência estudantil e salários iguais para as mulheres e homens que exercem as mesmas atividades, e de políticas de educação especial e investimento na formação, principalmente dos professores da educação básica.  “É um governo que promove a inclusão das pessoas na educação de qualidade”, ressaltou. A mesa de debates, na última sexta-feira, 1º de novembro, em Fortaleza (CE), foi moderada por integrantes da Unesco e teve a participação de ministros da África do Sul, Cuba, Catar, China e Gâmbia. A presidente da CAPES destacou que a escolha do Brasil pelo organismo da ONU para sediar a reunião global reforça a prioridade da educação no atual governo. “O governo está junto da Unesco para alcançar a equidade na educação, a igualdade de gênero e a redução da desigualdade social para que possamos melhorar a qualidade de vida do povo brasileiro”, afirmou. O GEM 2024, que sucedeu a Reunião de Ministros da Educação do G20, fez um balanço do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4 (ODS 4) com a apresentação de ações transformadoras para acelerar a inclusão e equidade na educação. Também incentivou o engajamento e o comprometimento multilateral por parte das nações e definiu um conjunto de estratégias para aumentar os investimentos no setor educacional para combater as desigualdades. O encontro, que aconteceu no dia 31 de outubro e 1º de novembro, teve a presença de lideranças de 51 ministérios, 94 países e 650 participantes. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC). (Brasília – Redação CGCOM/CAPES) A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura CGCOM/CAPES Fonte: CAPES

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ONU e Brasil abrem chamada para instituições de ensino superior interessadas em integrar rede sobre Propriedade Intelectual

Instituições de ensino e pesquisa no Brasil podem se unir a uma rede global e oferecer aos seus alunos um curso certificado sobre Propriedade Intelectual, fortalecendo a inovação e a proteção de ativos intelectuais no país. Atualmente, 29 entidades das cinco regiões do Brasil integram a rede da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). Ao aderir à iniciativa, as instituições de ensino contribuem para o fortalecimento da cultura de Propriedade Intelectual no Brasil, enquanto instrumento estratégico para a gestão da inovação e a construção de economias competitivas. Em parceria com a Organização Mundial da Propriedade Intelectual, o Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI) convida instituições de ensino e pesquisa no Brasil interessadas em oferecer o curso geral de Propriedade Intelectual (PI), e, dessa maneira, integrar uma rede mundial que incentiva o aprendizado, a proteção e o uso da Propriedade Intelectual. A incorporação do curso de 75 horas pode ser feita à grade curricular de graduação ou pós-graduação na forma de disciplina (obrigatória, eletiva, optativa ou atividade complementar), com contagem de créditos. O curso foi desenvolvido por meio de uma parceria entre o Instituto Nacional da Propriedade Intelectual e a OMPI. Ao incorporar o curso geral de PI e aderir à rede da OMPI, as instituições de ensino e pesquisa enriquecem sua grade curricular com especialistas em Propriedade Intelectual e incentivam a disseminação e o fortalecimento da cultura de propriedade intelectual no Brasil, enquanto instrumento estratégico para a gestão da inovação e a construção de economias competitivas. Outras vantagens incluem: Integrar um consórcio global de instituições de ensino e pesquisa que têm a visão estratégica de contemplar temas atuais em seu conteúdo programático. Preparar o corpo discente para lidar com desafios do século 21, que passam pela inovação e a consequente proteção de ativos de propriedade intelectual. Capacitar o corpo docente a criar internamente a cultura de proteção e gestão dos ativos de propriedade intelectual produzidos pela própria instituição de ensino. Disponibilizar à comunidade acadêmica um curso qualificado sobre propriedade intelectual para compor créditos com a chancela do INPI e da OMPI. Como participar:  Instituições interessadas em oferecer o Curso de Propriedade Intelectual devem contatar o INPI através do e-mail cgdi@inpi.gov.br e submeter três documentos que deverão ser enviados para a OMPI: a) Termo de Aceite b) Carta de Solicitação em inglês c) Carta de Solicitação em português Para saber mais, acesse a chamada na página do INPI.  Fonte: ONU Meio Ambiente

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Pando, a árvore de 40 hectares considerada um dos seres vivos mais antigos e pesados do mundo

Para o visitante desavisado, Pando nada mais é do que um belo bosque de uma espécie de álamo chamada álamo-trêmulo. Mas há milhares de anos suas raízes guardam um segredo genético que o torna ainda mais interessante. Localizado em uma área de 43 hectares perto de Fish Lake, em Utah, nos Estados Unidos, Pando é considerado por alguns cientistas como “o maior e mais pesado organismo vivo do mundo”. É que as 47 mil árvores que fazem parte dele estão conectadas por um sistema de raízes — e são geneticamente idênticas. “Todas estas árvores são, na verdade, uma só árvore”, explicou o geógrafo Paul Rogers à BBC News Mundo, serviço de notícias em espanhol da BBC, em 2018. O fenômeno vem atraindo cientistas há décadas. E uma das grandes dúvidas sobre Pando tinha a ver com sua antiguidade. Embora há muito tempo seja considerado um dos seres vivos mais antigos do planeta, os especialistas não tinham certeza da sua idade. Agora, esta dúvida foi sanada depois que uma equipe de biólogos conseguiu datá-lo pela primeira vez. A conclusão deles? A maior árvore do mundo tem pelo menos 16 mil anos. Como eles conseguiram descobrir? O novo podcast investigativo da BBC News Brasil Episódios Fim do A Raposa Para estudar a história evolutiva de Pando, a bióloga Rozenn Pineau, do Instituto de Tecnologia da Geórgia, em Atlanta, e seus colegas coletaram e sequenciaram mais de 500 amostras da árvore, assim como vários tipos de tecido, incluindo folhas, raízes e cascas. O objetivo era extrair dados genéticos, procurando principalmente mutações somáticas, que são alterações no DNA que ocorrem nas células de um organismo após a concepção. “No início, quando Pando germinou de uma semente, todas as suas células continham DNA essencialmente idêntico”, explicou Pineau à revista científica New Scientist. “Mas toda vez que uma nova célula é criada, e a informação genética é replicada, podem ocorrer erros que introduzem mutações no DNA”, acrescentou. De acordo com o estudo, ao observar o marcador genético dessas mutações presentes em diferentes partes da árvore, os pesquisadores conseguiram reconstruir a história evolutiva de Pando e estimar sua idade. Vale lembrar que os bosques de álamo podem se reproduzir de duas maneiras: uma delas é quando as árvores maduras deixam cair sementes que depois germinam; e a outra é quando elas liberam brotos de suas raízes, dos quais nascem novas árvores, chamadas de clones. Pando não é o único bosque de clones, mas é o mais extenso. Como os especialistas o consideram um único organismo, ele tem o peso somado de todas as suas árvores, resultando em um ser vivo com peso estimado em 13 milhões de toneladas. Entre 16 mil e 81 mil anos Os pesquisadores fizeram três estimativas diferentes da idade da árvore, pois não tinham certeza se haviam deixado passar algumas mutações ou se algumas das mutações identificadas eram falsos positivos. Supondo que os cientistas tenham identificado corretamente cada mutação na parte do genoma que sequenciaram, a primeira estimativa é que Pando tenha cerca de 34 mil anos. Se os especialistas incluírem possíveis mutações somáticas não detectadas, a segunda estimativa — e a menos conservadora — sugere que a árvore teria aproximadamente 81 mil anos. E se considerarmos que apenas 6% das mutações observadas pelos biólogos são de fato positivas, então Pando teria 16 mil anos. Considerando todas essas incertezas, Rozenn Pineau e sua equipe calcularam que a idade da árvore provavelmente se encontra entre 16 mil e 81 mil anos. “Embora esses cenários nos forneçam números bastante diferentes, todos eles apontam para uma conclusão notável: Pando é antigo”, afirmou Pineau à revista New Scientist. “Mesmo em sua idade estimada mais jovem (16 mil anos), este clone de álamo está crescendo desde a última era glacial”, acrescentou. Por meio de sua conta no X (antigo Twitter), Will Ratcliff, outro biólogo envolvido na pesquisa, escreveu que “para colocar a idade de Pando em perspectiva, mesmo pela nossa estimativa mais conservadora, ele estava vivo quando os seres humanos caçavam mamutes”. “Pela nossa estimativa mais antiga, ele germinou antes da nossa espécie deixar a África”, completou. O estudo afirma, por sua vez, que “independentemente do cenário, estas estimativas destacam a notável longevidade de Pando (…), tornando-o um dos organismos vivos mais antigos da Terra”. Fonte: BBC News

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Hackathon desafio Portal de Periódicos da CAPES 2024

O  Hackathon desafio Portal de Periódicos da CAPES 2024 será uma maratona de 4 dias, totalmente gratuita e online. No Hackathon desafio Portal de Periódicos da CAPES as equipes desenvolverão ideias inovadoras baseadas em um problema real apresentado na cerimônia de abertura. O Hackathon contará com capacitações, consultoria de especialistas e mentorias de profissionais bastante experientes no mercado. A maratona tem como objetivo a  apresentação(pitch) da solução para uma Comissão Julgadora, onde a premiação, que acontecerá no dia 21/11/2024, a partir das 16h, será da seguinte forma por equipe: 1º Lugar: R$8.000,00 (oito mil reais) 2º Lugar: R$4.000,00 (quatro mil reais) 3º Lugar: R$3.000,00 (três mil reais) Além disso, serão quatro dias de muito networking, palestras, criatividade e transformações, tudo isso de forma TOTALMENTE GRATUITA. TEMÁTICA DO  DESAFIO Desenvolvimento de soluções que melhorem a experiência do usuário na plataforma do Portal de Periódicos da CAPES, integrando a inteligência artificial (IA) e a automação na otimização tanto de buscas quanto de publicações de pesquisas científicas, contribuindo para evolução da plataforma e oferecendo uma experiência de usuário mais fluida, intuitiva e personalizada. Essa é a temática do  HACKATHON – DESAFIO PORTAL DE PERIÓDICOS DA CAPES 2024, o desafio será explanado na abertura do evento, dia 14 de novembro de 2024. O Desafio é o problema lançado pela organização, onde os participantes terão que desenvolver soluções para tentar resolvê-lo. PROGRAMAÇÃO DO  HACKATHON – DESAFIO PORTAL DE PERIÓDICOS DA CAPES 2024 DIA 1 –  14/11/2024 19h – Abertura 20h – Início da Formação de equipes DIA 2 – 15/11/2024 13h – 21h – Primeiro dia de Mentorias 13h – Palestra: Pesquisa de problemas 19h – Palestra: Validação de Solução DIA 3 – 16/11/2024 13h – 21h – Segundo dia de Mentorias 13h – Palestra: Prototipação da Solução 19h – Palestra: Pitch deck DIA 4 – 17/11/2024 10h – 17h – Terceiro dia de Mentorias 18h – Encerramento do Período de Submissão de Soluções 19h – Live Pós-Hack CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO: 21/11 – A PARTIR DAS 16H COMO ME INSCREVER? As inscrições já começaram. Corra, pois as vagas são limitadas! Sua participação será confirmada após as seguintes etapas: 1 – Aceitação do Termo de Consentimento do Regulamento (LINK AQUI); 2 – Realização da sua inscrição aqui pelo Sympla escolhendo a área que prefere atuar; e (cada participante só poderá se inscrever em apenas uma área) 3-  Recebimento de e-mail da Comissão Organizadora com a confirmação da inscrição. Fonte: RNP: Rede Brasileira para educação e pesquisa

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COP16 debateu financiamento para projetos de restauração de ecossistemas

Para especialistas, mecanismos financeiros e políticas precisam ser desenvolvidos em conjunto pelos setores público e privado e devem levar em conta não apenas a necessidade de reverter a destruição dos biomas, mas também a inclusão das comunidades que neles vivem. Tema também estará em destaque nas COPs do Clima e da Desertificação Por Fábio de Castro, especial para o WWF-Brasil Os desafios do financiamento para a restauração de ecossistemas foram tema de debates durante a Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade (COP16), que foi encerrada na semana passada, em Cali, na Colômbia. Um dos momentos foi no painel “Iniciativa 20×20: Mecanismos financeiros e políticas inovadoras para a conservação e restauração da biodiversidade na América Latina”, realizado no dia 31/10. Por ser tão central, essa questão também estará em destaque na 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29), será realizada entre 11 e 22 de novembro, em Baku, capital do Azerbaijão. E na COP de Combate à Desertificação, em dezembro, na Arábia Saudita. Para os especialistas que participaram do debate em Cali, a crise ambiental em que o planeta está mergulhado é tão extensa que as iniciativas de conservação da natureza não bastam: é preciso restaurar ecossistemas que já sofreram degradação. Para isso, é preciso desenvolver modelos de financiamento de projetos de restauração que não apenas sejam capazes de reverter a destruição da natureza, mas que também sejam inclusivos, beneficiando as pessoas que vivem nos territórios. Nesse contexto, os projetos de restauração inclusiva no Cerrado brasileiro foram levados à discussão por Taruhim Quadros, analista de Conservação no WWF-Brasil. Ela destacou a dupla importância – no aspecto natural e social – da savana mais biodiversa do mundo, que abriga 5% das espécies do planeta, ocupa 23% do território brasileiro e é o lar de 25 milhões de pessoas, mas já perdeu 50% de sua cobertura vegetal original. “O Cerrado é uma área chave, com uma enorme diversidade de formações vegetais, como campos, bosques e savanas, que é também um símbolo da cultura brasileira, já que ali vivem povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais que dependem do território e o protegem. Eles são os grandes representantes do território e é por isso que estamos sempre nos articulando com eles. A cadeia de restauração é uma oportunidade econômica importante para eles”, afirmou Taruhim. As comunidades são parte da governança do território e têm um papel central nos projetos de restauração do WWF-Brasil e da Araticum, uma rede colaborativa da qual o WWF-Brasil faz parte da coordenação. A Araticum atua para promover e monitorar a restauração ecológica no Cerrado, envolvendo os coletores de sementes nativas e diversos outros atores da restauração, e funcionando também como uma ferramenta de inclusão social. “Nós acreditamos muito nessas experiências de base comunitárias e as incentivamos. No início, sempre precisamos de fundos para dar condições de capacitação aos coletores, mas uma vez que fazemos isso, eles se organizam com uma força muito grande e dominam as condições técnicas e a infraestrutura para coleta e comercialização das sementes. Os recursos obtidos com essa comercialização voltam inteiramente para eles”, explicou Taruhim. Os coletores de sementes decidem os preços do produto a partir de oficinas comunitárias. “Isso é um exemplo muito prático de como há possibilidades associadas à cadeia da restauração e de financiamento que podemos desenvolver em conjunto”, declarou Taruhim. Governança do território Ela explicou que a Araticum participa dessa governança do território e é uma plataforma multi-atores que tem a participação de 140 instituições para alavancar a restauração de 2 milhões de hectares no Cerrado. Uma ferramenta pública de transparência disponibilizada pela organização que mapeou 15 mil hectares de restauração do Cerrado em 9 estados, destacando-as como modelos demonstrativos, a fim de estimular a expansão de ações de restauração em larga escala. “A Araticum tem uma estratégia de apoio às instituições que estão no território por meio de sua profissionalização. Com isso, alavancarmos um movimento de restauração que seja auto-sustentável. Ajudamos a estruturar e apoiar os projetos dos associados, para os quais já alavancamos aproximadamente  R$ 10 milhões para projetos de restauração do Cerrado. Trabalhamos também com o monitoramento dos resultados – que é um fator essencial para a obtenção de fundos e financiamento”, salientou ela. A plataforma pública de monitoramento da Araticum já conta com mais de 15 mil hectares que estão em processo de restauração. A instituição também publicou um guia de financiamento para o Cerrado, para mostrar aos investidores que a restauração não se resume a recuperar certo número de hectares ou plantar árvores. “Precisamos ter componentes sociais, econômicos e de biodiversidade. Precisamos de fundos catalisadores no Cerrado e em todos os biomas da América Latina, e que haja espaço para fundos públicos, privados e de filantropia, para que todos possamos olhar juntos para estratégias de restauração a fim de cumprirmos nossas metas”, concluiu Taruhim. Valor da natureza Victoria Rachmaninoff, gerente de Biodiversidade e diretora de Monitoramento de Paisagens da Iniciativa 20×20 do WRI, destacou que é preciso compreender e divulgar o verdadeiro valor da natureza para que seja possível desenvolver soluções inovadoras de financiamento da restauração de ecossistemas – e também comentou a importância social dessas iniciativas. “O tema do financiamento para a biodiversidade tem sido um dos mais difíceis desta COP. Quando falamos dele, temos que destacar o verdadeiro valor da natureza. Além de seu valor intrínseco, a natureza também tem um valor econômico importante: 50% do PIB mundial depende dela. Agora que vivemos em um mundo em transformação, com o clima mudando em velocidade nunca vista, a natureza também é fundamental para nos ajudar na adaptação a essa nova realidade”, frisou Victoria. “Quando pensamos em restauração, podemos pensar em soluções que não apenas apoiem a natureza, mas também em intervenções que possam ajudar a reconectar espaços para polinizadores, melhorar a saúde dos solos e muito mais. Mas a restauração também é fundamental para nossas vidas, a fim de alimentar comunidades, assegurar seu acesso à água, prevenir inundações e criar resiliência. A restauração pode nos ajudar a concretizar a ideia de paz com

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O Futuro dos Combustíveis para a Mobilidade no Brasil – Luiz Augusto Horta Nogueira

O uso de biocombustível em veículos automotores, adotado pelo Brasil ainda no século passado, responde, atualmente, por quase 40% do consumo doméstico de energia para transporte, reduzindo de modo significativo as emissões de gases de efeito estufa (GEE). Entretanto, a evolução das tecnologias de propulsão e pressões de ordem ambiental, colocam o país em uma encruzilhada: continuar adotando caminhos próprios ou seguir a tendência global de eletrificação dos veículos. O presidente da FAPESP, Marco Antonio Zago, convida para a conferência de Luiz Augusto Horta Nogueira, do instituto de Recursos Naturais / UNIFEI e Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético/ UNICAMP, com o tema O Futuro dos Combustíveis para a Mobilidade no Brasil. Na conferência, Prof. Horta avaliará os tipos de eletrificação de veículos automotores e outras tecnologias inovadoras, incluindo os biocombustíveis, explorará suas implicações, riscos e oportunidades, e procurará identificar as melhores alternativas, à luz dos interesses do desenvolvimento sustentável no Brasil. Acesse as inscrições: https://fapesp.br/16935/o-futuro-dos-combustiveis-para-a-mobilidade-no-brasil-luiz-augusto-horta-nogueira Fonte: FAPESP

Filmes retratam problemas urgentes da Amazônia pelo olhar da população afetada
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#ResíduoZero: 7 formas de transformar o lixo em recurso valioso

Imagine uma comunidade vibrante onde cada produto é desenhado com o seu fim em mente, seguindo o princípio de que nada se perde, tudo se transforma. Aqui, os materiais circulam em um ciclo contínuo de uso, reuso, redesenho, recuperação e reciclagem, minimizando o desperdício e maximizando o valor. Mercados de segunda mão florescem, e programas de compartilhamento são populares, incentivando as pessoas a ver os produtos sob uma nova luz — não como bens a serem descartados, mas como recursos a serem valorizados. Esta é a essência da economia circular, uma resposta direta ao modelo linear de “extrair, fabricar, descartar” que por tanto tempo dominou nossa sociedade. Neste Dia Internacional do Resíduo Zero (30 de março), queremos fazer uma revisão radical de nossa percepção atual de “lixo”, entendendo que cada item descartado tem o potencial de contribuir novamente para nossa economia e meio ambiente. O que é Resíduo Zero? Você já deve ter ouvido falar no conceito de “Resíduo Zero”, mas sabe o que realmente significa? Essa abordagem visa manter os resíduos fora de aterros e do oceano. O foco é mantê-los na economia, diminuindo a quantidade de novos resíduos produzidos. O resíduo zero promove padrões responsáveis de produção e consumo. Desde 1970, o uso de recursos naturais cresceu de 30 para 106 bilhões de toneladas, acarretando impactos ambientais dramáticos, e a estimativa é de que a geração de resíduos aumente em 56% de 2023 até 2050, de acordo com dois relatórios recentes do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). “O consumo excessivo está nos matando. A humanidade precisa de uma intervenção”, disse António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas. Uma gestão de resíduos eficiente traz grandes oportunidades: reduz a extração de recursos naturais; fortalece os meios de subsistência locais, diversifica novos modelos de negócios e melhora a qualidade de vida nas cidades. A gestão sustentável de resíduos também pode reduzir a emissão de gases de efeito estufa, colaborando para o combate à mudança climática. Resíduos orgânicos da agroindústria e de cidades podem ser transformados em energia e combustível sustentáveis por meio do biogás. Dados do projeto GEF Biogás Brasil mostram que, se o potencial total de produção de biogás no Brasil fosse atingido, em torno de 642 milhões de toneladas de CO2 equivalente poderiam ser evitadas todo ano, ajudando o país a atingir a meta nacional de redução de 53% das emissões de gases de efeito estufa até 2030. Promover iniciativas de resíduo zero pode ajudar a avançar todos os objetivos e metas da Agenda 2030, com destaque para o Objetivo Desenvolvimento Sustentável (ODS) 11, tornar cidades e assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis; o ODS 12, garantir padrões de consumo e produção sustentáveis; o ODS 13, ação contra a mudança global do clima, e o ODS 9, construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação. Além de proteger o ambiente, a abordagem de Resíduo Zero pode gerar um ganho líquido anual de US$ 108,5 bilhões, reduzindo significativamente o custo global da gestão de resíduos. “Nosso planeta não pode continuar a fornecer recursos incessantemente e receber poluição em troca”, avalia Inger Andersen, diretora-executiva do PNUMA. Qual a sua parte no caminho para o resíduo zero? Estima-se que todos os anos, a humanidade produz mais de 2 bilhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos. Por isso, governos nacionais e locais, sociedade civil, setor privado, academia, comunidades têm um papel a desempenhar para alcançar a redução da geração de resíduos. Veja abaixo 7 formas de ajudar a transformar os resíduos em recursos valiosos:  Por que precisamos reduzir os resíduos de plástico? Como podemos evitar o desperdício de alimentos? Na era digital, como reaproveitar o resíduo eletrônico? Por que é preciso superar o fast fashion e adotar um jeito de se vestir mais sustentável? O Brasil é o maior produtor de plástico da América Latina, com cerca de 500 bilhões de itens de plástico de uso único (pratos, copos, embalagens e talheres) produzidos anualmente. Grande parte disso está contido em produtos descartáveis que rapidamente se tornam resíduos, poluindo a terra, o mar e o ar.  Segundo um relatório do PNUMA, os plásticos são a maior, mais prejudicial e mais persistente fração do lixo marinho, representando pelo menos 85% do total de resíduos marinhos. Apenas 9% do resíduo plástico é reciclado, enquanto 17% é incinerado, 22% não são coletados e 46% são jogados em aterros sanitários. O mundo precisa eliminar os plásticos de uso único e desnecessários. Redesenhar os produtos. Redesenhar as embalagens para que não sejam necessárias ou usem menos plásticos. Reformular os sistemas de reutilização, recarga e, sim, reciclagem. A boa notícia é que, segundo o PNUMA, indica que podemos reduzir a poluição plástica em 80% até 2040 se os países e as empresas fizerem mudanças profundas nas políticas e no mercado usando as tecnologias existentes. Por esse motivo que a Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEA 5), há dois anos, marcou o início das negociações do Tratado Global contra a Poluição Plástica, que devem ser concluídas este ano. Recusar itens de uso único, reutilizar os produtos plásticos e dar preferência a outros materiais são ações fundamentais para reduzir os danos da poluição plástica aos ecossistemas. Considerar a importância de uma transição equitativa, garantindo que a mudança para uma economia circular seja justa e inclusiva também é importante.  Desde a coleta, passando pelo transporte, reciclagem, até a disposição final, a gestão de resíduos oferece muitas possibilidades de renda. Nesse sentido, o programa Waste Wise Cities, do ONU-Habitat, ajuda governos locais a encontrarem soluções concretas para otimizar a gestão e estimular a economia. Segundo o Relatório de Lacuna de Circularidade da América Latina, a adoção de estratégias de circularidade poderia gerar até 8,8 milhões de novos empregos. Um exemplo claro disso ficou evidente em um estudo do projeto GEF Biogás Brasil segundo o qual se atingíssemos o potencial total de produção de biogás por meio do reaproveitamento energético de resíduos orgânicos, poderíamos gerar cerca de 800 mil empregos no Brasil. Essa mudança transformadora não é apenas sobre reduzir resíduos ou emissões de carbono; é sobre redefinir o crescimento econômico. É crucial que esses desenvolvimentos considerem também os direitos e o

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