Professor Vladmir Silveira

Author name: Professor Vladmir Oliveira da Silveira

VIII Encontro Virtual do CONPEDI
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VIII Encontro Virtual do CONPEDI

DIREITO, GOVERNANÇA E POLÍTICAS DE INCLUSÃO O Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito – CONPEDI tem a satisfação de anunciar a realização do VIII Encontro Virtual do CONPEDI, que acontecerá de 24 a 28 de junho de 2025, em formato 100% on-line. Esta iniciativa consolida o compromisso do CONPEDI com a promoção do conhecimento jurídico acessível e democrático, representando um esforço contínuo para diminuir as distâncias regionais e fortalecer a integração da rede nacional de pesquisa em Direito. Com o tema “Direito, Governança e Políticas de Inclusão”, o VIII Encontro propõe um olhar atento e sensível às complexas dinâmicas sociais que atravessam o campo jurídico. A proposta é fomentar reflexões críticas e interdisciplinares que contribuam para a construção de um Direito mais comprometido com a transformação social, a justiça e a equidade. O conceito de governança, nesse contexto, será abordado não apenas sob o viés institucional e normativo, mas também como prática que deve incorporar valores de transparência, participação, responsabilidade e inclusão. As políticas de inclusão ganham centralidade neste debate, à medida que revelam as múltiplas formas de desigualdade presentes na sociedade brasileira — sejam elas de ordem econômica, racial, de gênero, territorial ou de acesso ao conhecimento. O evento busca, assim, transcender as fronteiras tradicionais do saber jurídico, ampliando os horizontes da pesquisa para abarcar questões urgentes, como a efetivação de direitos fundamentais, a inclusão social de grupos historicamente marginalizados e a construção de modelos de governança mais justos e sustentáveis. Por meio painéis, apresentações de artigos em grupos de trabalho, apresentação de pôsteres e debates com pesquisadoras e pesquisadores de todo o país, o CONPEDI reafirma seu papel como articulador de uma comunidade acadêmica plural, diversa e engajada com os desafios contemporâneos do Direito.  

A UFMS conquista o primeiro Doutorado em Direito do Mato Grosso do Sul!
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UFMS conquista o primeiro Doutorado em Direito do Mato Grosso do Sul!

A Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) tem a honra e a imensa satisfação de informar à comunidade acadêmica e à sociedade em geral a aprovação oficial do Curso de Doutorado em Direito da UFMS, recentemente autorizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) do Ministério da Educação (MEC). Trata-se de um marco histórico para o ensino jurídico do Estado de Mato Grosso do Sul, pois este será o primeiro Curso de Doutorado em Direito do Estado, reafirmando o protagonismo da UFMS na consolidação da pesquisa acadêmica e científica na área jurídica, fruto de um trabalho árduo, contínuo e profícuo desenvolvido pelo corpo docente, discente, técnico-administrativo e toda a comunidade que integra o Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD). A criação do Doutorado representa não apenas o reconhecimento da qualidade acadêmica já consolidada no Mestrado do PPGD/UFMS, mas também o avanço institucional na formação de pesquisadores altamente qualificados, capazes de enfrentar os desafios jurídicos contemporâneos com rigor científico, visão interdisciplinar e forte compromisso com os Direitos Humanos, o Desenvolvimento Sustentável e as transformações globais do Direito. O Doutorado em Direito da UFMS oferecerá uma formação sólida e atualizada, alinhada com as demandas nacionais e internacionais da pesquisa jurídica, consolidando o papel da UFMS como referência no cenário acadêmico do país. O edital de seleção para a primeira turma de doutorandos será publicado assim que houver a homologação final do resultado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) do Ministério da Educação (MEC), de acordo com os trâmites legais. A nossa programação institucional prevê o início das atividades ainda neste segundo semestre. Assim que houver novidades e a autorização formal esteja concluída, todos os detalhes sobre o edital, número de vagas, linhas de pesquisa e cronograma serão amplamente divulgados à comunidade acadêmica e ao público interessado. A Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD) expressa seu profundo agradecimento a todos que, ao longo dos anos, contribuíram com dedicação, competência e compromisso institucional para a construção desta conquista histórica. Campo Grande – MS, 16/06/2025 Prof. Dr. Vladmir Oliveira da Silveira Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD) Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

CAPES aprova novo curso de Doutorado em Direito da UFMS
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CAPES aprova novo curso de Doutorado em Direito da UFMS

O curso foi aprovado pela Capes e é o primeiro de Mato Grosso do Sul! Junto com o mestrado, implantado em 2016, irá contribuir para a formação de inúmeros profissionais da área. Um marco histórico para o estado de  Mato Grosso do Sul e para a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), que reafirma seu compromisso com a excelência acadêmica.        

Oportunidades

ONU abre inscrições para Programa de Bolsas de Estudo sobre direitos humanos para pessoas afrodescendentes

Realizado anualmente na sede do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), o treinamento intensivo em direitos humanos é voltado a pessoas afrodescendentes que estão engajadas na promoção dos direitos de suas comunidades. O programa será realizado de 10 a 28 de novembro em Genebra, na Suíça. As inscrições devem ser feitas por e-mail até 30 de junho de 2025.  O Programa de Bolsas de Estudo foi criado pela Seção de Combate à Discriminação Racial do ACNUDH em 2011. A edição de 2025 será a primeira a ser realizada durante a Segunda Década Internacional para Afrodescendentes (2025-2034), proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em dezembro de 2024. Bolsistas adquirem as ferramentas necessárias para garantir que o desenvolvimento de leis, políticas e programas esteja em conformidade com os padrões internacionais de direitos humanos, para fortalecer a colaboração entre os governos e a sociedade civil e para realizar atividades locais de conscientização e defesa em nível local. O programa de bolsas de estudo oferece aos participantes a oportunidade de: Aprender e expandir seu conhecimento e compreensão da legislação internacional de direitos humanos e do sistema de direitos humanos das Nações Unidas, da estrutura internacional para combater o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e a intolerância relacionada, bem como de questões relacionadas a esses tópicos, com foco especial em pessoas afrodescendentes. Conhecer em primeira mão os mecanismos de direitos humanos das Nações Unidas e o ACNUDH. Interagir com o ACNUDH e os mecanismos de direitos humanos da ONU, bem como fortalecer as habilidades dos participantes em termos de desenvolvimento de propostas de projetos e apresentações. O Programa de Bolsas de Estudo foi criado pela Seção de Combate à Discriminação Racial do ACNUDH em 2011 e foi posteriormente endossado pela resolução A/RES/69/16 da Assembleia Geral da ONU sobre a implementação do programa de atividades da Década Internacional para Afrodescendentes. O Alto Comissariado para os Direitos Humanos é o coordenador da Década. Quando será realizado o treinamento?  Em 2025, o programa será realizado de 10 a 28 de novembro em Genebra, na Suíça. Bolsistas deverão dedicar-se a cursos on-line e exercícios preparatórios durante as duas semanas que antecedem o programa de estudos. Quem pode se inscrever? Pessoas interessadas devem ser de ascendência africana e ter no mínimo 4 anos de experiência profissional relacionada à defesa dos direitos das pessoas afrodescendentes. O(a) candidato(a) deve estar vinculado(a) a uma organização, coletivo ou movimento que trabalhe com questões relacionadas aos direitos dos afrodescendentes ou das minorias e apresentar carta de endosso da respectiva organização. O(a) candidato deve estar disponível para participar de todas as atividades do programa de estudo. Como se inscrever?  Solicita-se que pessoas interessadas enviem os seguintes documentos em um único e-mail para ohchr-africandescentfellowship@un.org: CV O formulário de inscrição devidamente preenchido, assinado e digitalizado em um único documento. Uma declaração pessoal/carta de motivação (máximo de 500 palavras) na qual a pessoas interessada explica sua motivação para se candidatar ao programa de bolsas e como usará o conhecimento adquirido durante o programa para promover os interesses e os direitos das pessoas afrodescendentes em sua comunidade, cidade ou país. Uma carta oficial de uma organização que trabalhe com questões relacionadas a afrodescendentes ou minorias – em papel timbrado da organização – confirmando a função do candidato na organização. Como é conduzido o processo de seleção?  A seleção de participantes reflete um equilíbrio entre regiões de origem e gênero. O processo também leva em conta a situação dos direitos humanos das pessoas de ascendência africana nos respectivos países. Devido ao grande número de e-mails recebidos, somente candidatos pré-selecionados serão notificados por e-mail. O resultado final do processo seletivo será publicado no site do ACNUDHassim que o processo de seleção for concluído. Quais são os benefícios oferecidos?  Cada bolsista tem direito a uma passagem de ida e volta (classe econômica) entre seu país de residência e Genebra, seguro médico básico e uma ajuda de custo para acomodação modesta e outras despesas de subsistência durante o programa. Quem já participou do programa?  Desde 2011, 160 bolsistas de 50 países participaram do programa de bolsas, incluindo participantes da Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Guiana, Haiti, Honduras, Jamaica, México, Uruguai e Venezuela. Voices of the Decade apresenta 11 histórias de bolsistas, representando o importante e inspirador trabalho que está sendo realizado para promover os direitos humanos de pessoas afrodescendentes em todo o mundo. Leia os depoimentos aqui. Para saber mais, acesse a chamada completa na página do ACNUDH: https://acnudh.org/pt-br/programa-de-bolsas-de-estudo-para-pessoas-afrodescendentes/  FONTE: ONU

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Lançamento Livro: “Refugiados, Imigrantes e Igualdade dos Povos” – Vol. II

Muito feliz em participar como um dos autores do II Vol. do livro: ”Refugiados, Imigrantes e Igualdade dos Povos”, coordenado por Marco Antônio Marques da Silva e Eduardo Vera-Cruz Pinto, e publicado pela editora Quartier Latin. O lançamento acontece no dia 17 de junho, a partir das 18h, na Casa de Portugal, na Av. da Liberdade, 602, no Centro de São Paulo.

Artigos em destaque

O Estatuto do Pantanal: Desafios e Especificidades de um ambiente em constante modificação

  Por Prof. Dr. Antônio Conceição Paranhos Filho e Prof. Dr. Vladmir Oliveira da Silveira, Titular em Geologia da UFMS e Titular em Direito da UFMS, respectivamente. Recentemente, o Senado Federal aprovou o Estatuto do Pantanal (PL 5.482/2020, CMA 2024), legislação que busca proteger e promover o desenvolvimento sustentável de um dos biomas mais ricos e complexos do Brasil. Contudo, ao contrário do que ocorre com outros biomas brasileiros, como a Amazônia e a Mata Atlântica, a proteção do Pantanal exige um cuidado legislativo único, devido à sua natureza também única. O Pantanal, considerado a maior planície alagável do mundo, é um bioma que, diferentemente da Mata Atlântica, sobre a qual se modelizou o referido estatuto, não possui características ecológicas que o definam como um sistema fechado. Pelo contrário, ele é marcado pela convergência de diversas formações vegetais e ecossistemas, incluindo o Cerrado, o Amazônico, a Caatinga, o Chaco e até mesmo a Mata Atlântica. Essa complexidade torna o Pantanal um complexo ecossistema em constante mudança, cuja dinâmica depende fortemente do regime hídrico e da interação com os biomas circundantes. As peculiaridades do Pantanal envolvem o seu regime de cheias, que o definem e que ocorrem em pulsos diferentes a cada ano e em cada uma das suas sub-regiões. Ao contrário do restante da maior parte do Brasil, no Pantanal predominam sistemas hidrográficos distributários e há a coalescência de diferentes bacias durante a cheia, algo também não previsto na política nacional de recursos hídricos (Lei 9.433/1997, Brasil 1997). Por ser uma bacia sedimentar ativa e com baixa declividade em seu relevo, há forte migração na posição de seus rios em seu dia-a-dia. Essa condição de ser um mosaico de biomas, com diferentes unidades de paisagem únicas e distintas do que se observa em outras regiões brasileiras, representa desafios significativos para a criação de uma legislação específica. Ao contrário da Mata Atlântica, que possui limites mais claros e características ecológicas mais bem definidas, o Pantanal demanda uma abordagem que considere a sua excepcionalidade, sua variabilidade e a sua interdependência com os outros biomas. O novo estatuto, portanto, não poderia seguir o mesmo modelo legislativo do Estatuto da Mata Atlântica. A Mata Atlântica, bioma de elevada biodiversidade e que abriga várias espécies endêmicas, tem sua legislação voltada para a conservação rigorosa dos remanescentes florestais, em um cenário onde o desmatamento e a fragmentação são as maiores ameaças. A legislação específica para a Mata Atlântica estabelece áreas de proteção permanente e rigorosas regras para o uso do solo, visando preservar o que resta de um bioma que, no passado, cobria uma vasta extensão do território brasileiro, mas que hoje está altamente degradado. No caso do Pantanal, as prioridades e estratégias devem ser distintas. Como um complexo bio-geográfico com sub-regiões muito distintas entre sí, com muitas áreas que alagam sazonalmente, onde as atividades humanas e a conservação precisam coexistir, o Estatuto do Pantanal deve enfatizar o uso sustentável, além da preservação e conservação dos serviços ecossistêmicos, como a regulação do ciclo das águas, a manutenção da biodiversidade e a captura de carbono. Além disso, o estatuto deve buscar garantir a proteção das populações tradicionais que dependem dos recursos naturais do Pantanal para sua subsistência, como os ribeirinhos, pescadores e comunidades indígenas. Um dos grandes desafios do novo estatuto é justamente equilibrar a necessidade de desenvolvimento econômico com a preservação ambiental. O Pantanal é uma região onde a pecuária extensiva, o turismo ecológico e a pesca são atividades econômicas tradicionais e se mostram mais sustentáveis do que as atividades de uso intensivo. Assim, a legislação precisa oferecer mecanismos que incentivem práticas sustentáveis, que protejam o meio ambiente sem comprometer a economia local. Em outras palavras, deve-se observar o tripé de sustentabilidade: dimensões econômica, social e ambiental; o que traz um grande desafio para esta legislação. Outro ponto crítico é a necessidade de considerar a variabilidade climática e as mudanças no regime hidrológico, que são essenciais para a manutenção das características do Pantanal. As alterações no ciclo das águas, devido ao desmatamento em regiões próximas ou à construção de hidrelétricas nos rios que alimentam o Pantanal, podem ter impactos devastadores para todo o ecossistema. O estatuto, portanto, deve prever medidas de monitoramento e gestão hídrica que garantam a integridade do Pantanal em longo prazo. O Estatuto do Pantanal representa um avanço significativo na proteção desse ambiente único, uma exceção. No entanto, sua eficácia dependerá da capacidade de implementação de políticas públicas que respeitem as especificidades do Pantanal como um complexo ecossistema de transição, diferente da Mata Atlântica. A legislação deve ser flexível o suficiente para se adaptar às dinâmicas naturais do Pantanal, ao mesmo tempo em que assegura o desenvolvimento sustentável e a proteção dos direitos das comunidades locais. Portanto, o sucesso do novo estatuto será medido pela sua capacidade de conciliar preservação e conservação ambiental com a realidade socioeconômica da região, garantindo que o Pantanal continue a desempenhar seu papel vital no equilíbrio ecológico. Fonte: Gazeta de Brasília

I International Experience - CONPEDI
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I International Experience – CONPEDI

Entre os dias 28 e 30 de maio de 2025, tive a honra de participar do I International Experience, promovido pelo Conpedi – Conselho Nacional De Pesquisa E Pos-Graducao Em Direito, em Perugia, Itália 🇮🇹. O tema central, “Inteligência Artificial e Sustentabilidade na Era Transnacional”, proporcionou discussões ricas e profundas sobre os impactos da tecnologia nas estruturas sociais, econômicas e ambientais. Foi um evento inovador e bem interessante que merece aplausos a Diretoria do Conpedi. Parabéns Profa Samyra e a toda a sua diretoria e equipe competentes.

I International Experience - CONPEDI
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I International Experience – CONPEDI

O I International Experience marcará uma nova era na história do CONPEDI, trazendo uma proposta inovadora e interativa que alia aprendizado acadêmico a experiências práticas. Este evento único oferecerá debates instigantes, oficinas dinâmicas, visitas técnicas enriquecedoras e palestras inspiradoras, criando um espaço vibrante para a troca de ideias e o fortalecimento de conexões entre pesquisadores, profissionais e estudantes. A cidade de Perugia, capital da região da Úmbria, na Itália central, será o cenário perfeito para este encontro. Reconhecida por sua rica herança histórica e cultural, Perugia combina influências etruscas, medievais e renascentistas, proporcionando um ambiente repleto de inspiração. Suas colinas e vistas panorâmicas do vale circundante compõem o pano de fundo ideal para reflexões sobre os desafios globais da atualidade. De 28 a 30 de maio de 2025, o evento explorará o tema “Inteligência Artificial e Sustentabilidade na Era Transnacional”, discutindo a crescente interdependência global e os impactos da aceleração tecnológica sobre as estruturas sociais, econômicas e ambientais. Esta abordagem transdisciplinar buscará promover soluções inovadoras e sustentáveis para os desafios que emergem na era digital. O I International Experience promete ser mais do que um evento acadêmico: será uma experiência transformadora, conectando ideias e pessoas para a construção de um futuro mais ético, sustentável e inclusivo.

23º Congresso Brasileiro de Direito Internacional
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23º Congresso Brasileiro de Direito Internacional

TEMA CENTRAL: Amazônia, Sustentabilidade e Mudanças Climáticas: Impactos Normativos nas Relações Internacionais O Congresso ocorre em Belém, Estado do Pará, entre os dias 27 e 30 de agosto de 2025. O Evento é o mais importante e expressivo na área de Direito Internacional no Brasil e um dos maiores eventos no campo do direito do mundo. No Congresso, expõem os mais importantes internacionalistas do Brasil, autoridades diplomáticas, professores nacionais e estrangeiros, pesquisadores e jovens estudantes, tendo formado mais de uma geração de brilhantes internacionalistas no país, com impactos na formação doutrinária internacional. Link para inscrições: https://sistemaabdi.com.br/site/detail/23o-congresso-brasileiro-de-direito-internacional

OAB/SP sente alívio com o veto Federal a cursos de Direito à distância
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OAB/SP sente alívio com o veto Federal a cursos de Direito à distância

Segundo Leonardo Sica, presidente da Ordem paulista, medida é positiva e visa formar advogados e advogadas mais humanos. “Quando falamos em formar profissionais de Direito, estamos formando pessoas que exercerão carreiras públicas. Treinar indivíduos para lidar com interação humana sem que tenham essa experiência durante sua preparação é algo que não funciona”, pontua o presidente da OAB/SP – Ordem dos Advogados do Brasil, Seção São Paulo, Leonardo Sica, ao comentar a recente decisão do Governo Federal que determina que os cursos de graduação em Direito sejam oferecidos exclusivamente no formato presencial. O decreto também proíbe que os cursos de Medicina, Enfermagem, Odontologia e Psicologia sejam realizados no formato EAD – ensino a distância. Apesar de já existir um impedimento anterior para a formação em Direito de forma remota, a nova regra reafirma a preocupação com a qualidade do ensino ofertado pelo grande número de instituições no país. “Pense que, amanhã, o profissional de Direito será um advogado ou um juiz. Você se sentiria seguro sendo julgado por um juiz que nunca saiu de trás de um computador, que nunca vivenciou nenhuma relação humana ou interagiu com seus professores?”, questiona Sica. Ele reforça que, embora seja uma formação essencialmente teórica, a interação humana propicia a formação de profissionais socialmente mais preparados. “A aplicação do Direito é uma atividade essencialmente humana, que depende da compreensão das relações entre as pessoas que estão ali disputando seus direitos”, afirma. Quanto às estruturas necessárias para a oferta de cursos 100% presenciais, o presidente da OAB/SP enfatiza que, atualmente, há um excesso de cursos de Direito no país. “A faculdade de Direito que não tem estrutura para oferecer curso presencial deve ser fechada. É muito melhor para a cidadania que ela não exista, em vez de oferecer um ensino precário aos seus alunos”. Anualmente, cerca de mil novos profissionais aprovados no Exame de Ordem ingressam na carreira pela OAB/SP. Fonte: Migalhas  

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